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Pra não dizer que não falei das flores

Postado em: 16/10/2014 por Flávio Schmidt

Caminhando e cantando, e seguindo a canção, somos todos iguais, braços dados ou não, nas escolas, nas ruas, campos, construções, caminhando e cantando, e seguindo a canção. Vem, vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer. 

 

Para quem me conhece sabe que não sou do tipo de exposições exacerbadas ou de manifestações emocionais. Prefiro me manifestar naquele momento em que a força e o peso da emoção já passaram e fazer considerações mais ponderadas, mas fortes e contundentes, tal como a situação exija. 

Porém, dessa vez não dá para esperar. Como bem escreveu Geraldo Vandré: “...esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer.”

Tem momentos na vida que não dá para deixar o status quo permanecer, porque ele é resultado da continuidade permanente e o caminho da ditadura, seja ela qual for, em que nível for, que tom tiver.

Desta vez, não dá para deixar as coisas acontecerem sem a manifestação efetiva de todos, porque estamos vivendo um momento de clareza contundente, senão incontestável, pelo menos inevitável: a necessidade de mudança.
 
Todos os candidatos, no decorrer do primeiro turno, afirmaram que era chegada a hora da mudança (até e inclusive a própria candidata Dilma) com a alegação de que é preciso interromper o continuísmo e, por tabela, acabar com a corrupção desenfreada. Cada um apresentou propostas próprias, algumas peculiares, para a transformação da atual situação política e social brasileira.
 
Ficou e está consumado, portanto, que o país precisa mudar. E a única forma de mudança, nesse momento, é interrompendo o curso do comando da administração atual com a mudança do seu governante. Sim, porque, embora a candidata Dilma alegue que também vai fazer as mudanças que o país necessita, sua proposta é derrotada na base pelo tempo que o PT está no governo. Se ele (o PT) não fez isso nos 12 anos que se passaram e nem ela própria, que está no comando do país há 4 anos, porque acreditar que fará isso a partir de agora?
 
Ainda que o seu concorrente direto no segundo turno (Aécio) não represente a aspiração de todo o povo brasileiro, é ele, nesse momento, o único que está na disputa final e a única alternativa efetiva e real de mudança. Isso é incontestável, uma vez que a grande maioria dos candidatos do primeiro turno e seus partidos passaram para o seu lado, dando a ele a qualidade de representante da mudança.
 
Aécio não está apenas autorizado pela incumbência dos partidos que se aliaram a ele, está também pela legitimidade do voto que o conduziu para o segundo turno. Mas principalmente, fortalecido por sua conduta e realizações que deram a ele a concepção da competência e seriedade administrativa.
 
O Brasil agora precisa de correção, de reparação, para voltar à verdadeira democracia representativa e não partidária. E o segundo passo, após a mudança, é o fim da reeleição. E esse é, aliás, mais um requisito favorável apresentado na proposta de Aécio e apoiado por Marina.
 
A melhor forma de governança do nosso país é o equilíbrio da alternância do poder. O argumento de que a reeleição permite dar continuidade e consolidar os programas de desenvolvimento nos vários setores da sociedade é falacioso, porque na verdade dá o tempo necessário para os programas viciados e tendenciosos, para não falar corruptos, adquirirem força e se consolidarem, além, de alimentar os desejos e sonhos da permanência no poder, caminho certo dos processos ditatoriais.
 
Não vamos deixar que o Brasil caminhe nessa seara, vamos sim, seguir caminhando e cantando, seguindo a canção, somos todos iguais, braços dados ou não, nas escolas, nas ruas, campos, construções, porque esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer.
 
Se não tivemos nesses doze anos uma oposição forte e decisiva, mais um argumento favorável para a alternância. Que o PT volte a ser oposição, cujo papel cumpriu melhor do que como situação.
 
“Os amores na mente, as flores no chão, a certeza na frente, a história na mão”.
 
Assim ainda temos uma esperança para o Brasil.



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