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A construção do Big Data no Brasil

Postado em: 18/06/2015 por Flavio Schmidt

No decorrer dos últimos anos tenho analisado criticamente os modelos de disseminação e rastreamento de informações nas redes sociais e em suas varias plataformas de interação. Isso porque se tornaram um oceano de informações, como numa sopa de letrinhas, criticas e dispersas, difíceis de serem transformadas em composições realmente úteis para o planejamento estratégico de qualquer empresa.
 
Num universo de um milhão, 950 mil fazem parte do mix alimentando e agitando a circulação das informações, esquentando o caldeirão, mas sem gerar luz ou energia. Somente a mínima parte, menos de 2 %, é capaz de extrair informação inteligente, analisada e confiável para uso estratégico em seus negócios.
 
O mix das redes sociais favorece imensamente o consumidor que tem em suas mãos um arsenal de informações para tomar decisões de compra, fazer avaliações e julgamentos, decidir pelo bom reconhecimento ou reputação dos outros, mas não favorece as empresas, que não têm essa mesma facilidade ou recursos próprios para atuar de modo controlado e extrair diretamente os benefícios desejados.
 
Isso porque, elas são parte integrante, mas em posição oposta à dinâmica do sistema e por isso não conseguem ser, ao mesmo tempo, agentes do processo como são os consumidores. Elas são atraídas por uma força centrípeta, que não as deixam sair e as envolvem de tal forma que as impedem de ter discernimento razoável para administrar bem sua interação.
 
Para entender, fazer a avaliação correta e criar mecanismos e instrumentos eficazes de interação e influência, as empresas precisam estar do lado de fora do processo, mas elas não conseguem fazer as duas coisas ao mesmo tempo.
 
Para resolver essa situação crítica, existem empresas especializadas na busca de informações inteligentes, fazendo uma análise palatável a fim de ajudar concretamente as empresas em suas estratégias de negócios. Não estou falando do simples mapeamento e monitoramento das redes sociais, mas sim dos sistemas de rastreamento profissionalizados, como o Big Data que oferecem informações realmente inteligentes e estratégicas às empresas.
 
Outro dia fui visitar meu amigo Décio Manso, em sua empresa Boxnet. Para quem guardava as impressões da tradicional Maxpress, a minha surpresa foi muito grande. Não apenas pelo tamanho e estrutura da empresa, mas pela magnitude do sistema e dos propósitos dos seus serviços. A Boxnet é uma das grandes do Big Data no Brasil e representa a parte pensante e estratégica do rastreamento de informações de interesse das empresas.
 
O sistema levantamento e tratamento da informação – Big Data – é um modelo inteligente que transforma em indicadores capazes de prever cenários e auxiliar empresas nas decisões estratégicas e ajudá-las a construir a confiança e a fidelidade dos seus clientes. Se no Brasil o Big Data está representado por poucas empresas, no exterior já alcançou dimensões e avanços diferenciados de qualidade. É o que afirma o relatório Building Trusted Relationships Through Analytics and Experience, da Forbes Insights.
 
Ele revela que as empresas já perceberam que seu objetivo final é construir relacionamentos e confiança com os clientes e que precisam aproveitar dados, em tempo real, de análise de perfil e hábitos dos consumidores para prever o que eles querem antes de tomarem decisões e, desse modo, se colocar em vantagem competitiva e segura em relação à construção da confiança dos consumidores em relação à marca.
 
A Folha de S. Paulo, de domingo, dia 14.06, em matéria das profissões em alta, no caderno Especial Carreiras alertou para esse fato. A matéria dá conta de que o Analista de Mídia Social está em baixa e que as áreas de Gestão de Big Data e Análise de Dados e Qualidade de Conteúdo estão em alta, porque são capazes de capturar grandes quantidades de informações sobre o comportamento dos consumidores de bens finais e interpretá-las de forma inteligente para ajudar as empresas na definição de suas estratégias corporativas.
 
A situação política e econômica atual no Brasil e a crise gerada no mercado ajudam a complicar ainda mais esse contexto. Então, acho melhor as empresas começarem a se preocupar realmente com isso e se profissionalizarem, pensando mais amplo, mais preciso e mais confiante, sem firula, sem espuma, indo direto ao que interessa.
 



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