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Para entender o presente é preciso conhecer o passado
Postado em: 24/08/2015 por Flávio Schmidt
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Os tempos atuais e as turbulências políticas e econômicas que o Brasil está passando têm uma razão histórica que precisa ser compreendida.

Você pode encontrar um fio condutor para a análise dos tempos atuais no livro Do ponto de vista de Relações Públicas, de Flávio Schmidt, que analisa os principais acontecimentos e situações reais que marcaram o desenvolvimento das décadas de 90 e 2000 e os primeiros anos da década de 2010.
 
O livro traz uma visão do mercado, da atividade de relações públicas e o contexto da área de comunicação nesses anos efervescentes que impactaram a história do mundo, do Brasil e agora encaminham uma razão para os acontecimentos atuais.
 
Pelo tema e a natureza com que retratou as últimas duas décadas, o livro representa o pano de fundo e uma referência para quem quer entender os acontecimentos atuais. Vale a pena uma leitura a revisão dos acontecimentos.
 
Agora surgiu uma nova oportunidade para você adquirir o livro. A Sicurezza Editora criou uma ação promocional para que você possa ter em mãos essa edição histórica.
 
Você pode adquirir o livro por um preço especial diretamente no site da editora www.sicurezzaeditora.com.br ou por encomenda numa Livraria Cultura.
 
Para compras acima de dois livros tem descontos especiais.
 
Ficha Técnica
 
Nome: Do Ponto de vista de Relações Públicas
  Razões muito mais fortes para você atuar       no ambiente de comunicação
 
Autor: Flávio Schmidt
 
Editora: Sicurezza Editora
 
Sugestão de preço e descontos:
 
Valor do Livro: R$45,00
 
Na compra do 2 livros, desconto de 20%
Na compra de 3 livros, desconto de 30%
 
Não perca essa oportunidade. Acesse o site da editora e faça sua aquisição. Restam poucos exemplares impressos.
 
Abraço


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A Era da Comunicação Digital - uma análise estratégica
Postado em: 15/08/2015 por Flávio Schmidt
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O novo curso sobre comunicação digital, idealizado pela PróImagem e organizado pelo CiespSul, tem como finalidade analisar as características, ferramentas, usos, vantagens e benefícios dessa nova comunicação que mobilizou e está agitando o mundo todo.
 
Como ela tem a propriedade de tornar a comunicação viva e fazer as pessoas serem seus agentes e autores, tirando o privilégio das empresas de terem controle de suas próprias informações.
 
Mas o curso tem também a finalidade de avaliar essa comunicação num contexto ainda mais amplo, onde ela é o centro, mas está rodeada de outros múltiplos instrumentos que podem permitir às empresas terem uma base de sustentação para orientarem sua marca, imagem e reputação: o equilíbrio entre o off e o online.
 
LOCAL, DATA e HORÁRIO:
 
CiespSul
R. Bernardino de Campos, 145 – Brooklin, São Paulo/SP
26 de Agosto de 2015 - das 9h às 18h
 
OBJETIVOS
  
Avaliar e analisar:
  
• a transformação provocada nos meios e veículos internos e externos
• vantagens, desvantagens e benefícios da comunicação digital
• quais meios usar, porque, quando, de que forma e com quem
• o contexto amplo em que a comunicação digital se encontra
• definir o equilíbrio entre o contexto off e online.
• como planejar a comunicação nos meios analógicos e digitais
 
PÚBLICOS
  
Diretores, executivos, gerentes, líderes de áreas, responsáveis por gestão de pessoas, recursos humanos, comunicação e equipes e a funcionários em geral.
  
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
  
As fases da Comunicação
Dependência, Independência e interdependência
  
A Dependência
Comunicação tradicional
Formal: Meios orais, escritos, impressos e eletrônicos, assessoria de imprensa, eventos, campanhas, etc..
Informal: relacionamento interpessoal, conversas, etc..
  
A Independência
A comunicação na Internet e suas características
Sites e Portais, Perfis: vantagens e desvantagens.
 
A Interdependência
O impacto da Comunicação Digital – Redes Sociais
A comunicação interativa e interdependente
Perfil, vantagens e desvantagens
O princípio do leite derramado
Não basta estar nas redes sociais, é preciso saber estar
A distância entre o sonho e o pesadelo
Cases – de sucesso e insucesso
 
Como gerenciar uma crise nas redes sociais
10 passos para administrar uma crise nas redes sociais
Como utilizar de forma correta e eficaz
O ponto de partida nas redes sociais
  
O uso das ferramentas e recursos de medição e controle
AdWords, SEO, Analytics, KPIs
 
Planejamento da Comunicação Digital
Como planejar ações combinadas - on e off
Inbound PR  -  Marketing Inbound
 
INSTRUTOR
 
Flávio Schmidt
Com mais de 25 anos de atuação na área de Comunicação Corporativa e larga experiência nas áreas de pesquisa, diagnóstico e planejamento de comunicação. Desenvolve projetos de pesquisa de imagem e auditoria de opinião, comunicação interna, publicações empresariais, gestão, prevenção e gerenciamento de crises, programas e ações de sustentabilidade, responsabilidade social, sócio-ambiental e interação com comunidades e relações governamentais, como relações com a imprensa e estratégias com as mídias sociais.
  
É autor do livro “Do ponto de vista de Relações Públicas”, lançado em junho de 2011 e co-autor dos livros: “Obtendo Resultados em Relações Públicas”, organizado pela Profa. Dra.Margarida Krohling Kunsch e “Relações Públicas Estratégicas”, organizado pelo Prof. Dr. Luiz Alberto de Farias.
 
INCLUSO
Apostila, Certificado e Coffee Break
  
INVESTIMENTO
Associado: R.$ 220,00
Não Associado: R.$ 350,00
  
INFORMAÇÕES
Pelo telefone (11) 5091-4885 ou do e-mail: eventos@ciespsul.org.br  -   Inscreva-se aqui


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A construção do Big Data no Brasil
Postado em: 18/06/2015 por Flavio Schmidt
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No decorrer dos últimos anos tenho analisado criticamente os modelos de disseminação e rastreamento de informações nas redes sociais e em suas varias plataformas de interação. Isso porque se tornaram um oceano de informações, como numa sopa de letrinhas, criticas e dispersas, difíceis de serem transformadas em composições realmente úteis para o planejamento estratégico de qualquer empresa.
 
Num universo de um milhão, 950 mil fazem parte do mix alimentando e agitando a circulação das informações, esquentando o caldeirão, mas sem gerar luz ou energia. Somente a mínima parte, menos de 2 %, é capaz de extrair informação inteligente, analisada e confiável para uso estratégico em seus negócios.
 
O mix das redes sociais favorece imensamente o consumidor que tem em suas mãos um arsenal de informações para tomar decisões de compra, fazer avaliações e julgamentos, decidir pelo bom reconhecimento ou reputação dos outros, mas não favorece as empresas, que não têm essa mesma facilidade ou recursos próprios para atuar de modo controlado e extrair diretamente os benefícios desejados.
 
Isso porque, elas são parte integrante, mas em posição oposta à dinâmica do sistema e por isso não conseguem ser, ao mesmo tempo, agentes do processo como são os consumidores. Elas são atraídas por uma força centrípeta, que não as deixam sair e as envolvem de tal forma que as impedem de ter discernimento razoável para administrar bem sua interação.
 
Para entender, fazer a avaliação correta e criar mecanismos e instrumentos eficazes de interação e influência, as empresas precisam estar do lado de fora do processo, mas elas não conseguem fazer as duas coisas ao mesmo tempo.
 
Para resolver essa situação crítica, existem empresas especializadas na busca de informações inteligentes, fazendo uma análise palatável a fim de ajudar concretamente as empresas em suas estratégias de negócios. Não estou falando do simples mapeamento e monitoramento das redes sociais, mas sim dos sistemas de rastreamento profissionalizados, como o Big Data que oferecem informações realmente inteligentes e estratégicas às empresas.
 
Outro dia fui visitar meu amigo Décio Manso, em sua empresa Boxnet. Para quem guardava as impressões da tradicional Maxpress, a minha surpresa foi muito grande. Não apenas pelo tamanho e estrutura da empresa, mas pela magnitude do sistema e dos propósitos dos seus serviços. A Boxnet é uma das grandes do Big Data no Brasil e representa a parte pensante e estratégica do rastreamento de informações de interesse das empresas.
 
O sistema levantamento e tratamento da informação – Big Data – é um modelo inteligente que transforma em indicadores capazes de prever cenários e auxiliar empresas nas decisões estratégicas e ajudá-las a construir a confiança e a fidelidade dos seus clientes. Se no Brasil o Big Data está representado por poucas empresas, no exterior já alcançou dimensões e avanços diferenciados de qualidade. É o que afirma o relatório Building Trusted Relationships Through Analytics and Experience, da Forbes Insights.
 
Ele revela que as empresas já perceberam que seu objetivo final é construir relacionamentos e confiança com os clientes e que precisam aproveitar dados, em tempo real, de análise de perfil e hábitos dos consumidores para prever o que eles querem antes de tomarem decisões e, desse modo, se colocar em vantagem competitiva e segura em relação à construção da confiança dos consumidores em relação à marca.
 
A Folha de S. Paulo, de domingo, dia 14.06, em matéria das profissões em alta, no caderno Especial Carreiras alertou para esse fato. A matéria dá conta de que o Analista de Mídia Social está em baixa e que as áreas de Gestão de Big Data e Análise de Dados e Qualidade de Conteúdo estão em alta, porque são capazes de capturar grandes quantidades de informações sobre o comportamento dos consumidores de bens finais e interpretá-las de forma inteligente para ajudar as empresas na definição de suas estratégias corporativas.
 
A situação política e econômica atual no Brasil e a crise gerada no mercado ajudam a complicar ainda mais esse contexto. Então, acho melhor as empresas começarem a se preocupar realmente com isso e se profissionalizarem, pensando mais amplo, mais preciso e mais confiante, sem firula, sem espuma, indo direto ao que interessa.
 


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Como planejar e executar a comunicação interna de forma eficaz
Postado em: 19/05/2015 por Flávio Schmidt
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O primeiro grupo de comunicação interna do Ciesp Sul foi um sucesso.
 
Paolo e Eric, da WestCom; Pryscilla e Karina, da Ayala Marketing; Andréia, do Senai; Valéria, da Distock e Nathalia, da Novartis passaram um dia inteiro discutindo e avaliando o processo de comunicação interna na empresa.
 
O grupo esteve o tempo todo focado, interagindo em cada fase do encontro, que teve como objetivo discutir e aprofundar o processo de comunicação interna nos dias atuais.
 
O programa do curso trabalhou a importância do uso dos meios e veículos tradicionais, impressos e eletrônicos, dos canais das redes sociais e, especialmente, o conceito de Comunicação de Relacionamento, envolvendo as pessoas no processo de comunicação interna na empresa.
 
Esse novo conceito já é uma das formas mais eficazes de fazer comunicação interna e promover a transformação real para o bem estar e satisfação de todos.
 
Cada passo desse novo conceito implica impreterivelmente em:
 
 
  • Ouvir mais do que falar
  • Trabalhar mais com percepções do que com opiniões
  • Orientar para a comunicação de relacionamento: na tecnologia humana, o meio é a pessoa
  • Construir relacionamentos pessoais e em grupo
  • Criar feedback imediato: comunicação sem feedback é apenas divulgação
  • Criar interatividade (em todas as ações e meios)
  • Utilizar os veículos como recursos de apoio ao processo de relacionamento
Logo depois de seu início, o processo começa a surtir efeito. Ele se transforma em múltiplos relacionamentos, gerando informação, conhecimento, satisfação, qualidade e produtividade.
 
Parabéns ao grupo e muito sucesso nessa nova empreitada, que com certeza será muito positiva e proveitosa.
 
Novos cursos e novas datas já estão sendo programados.
 
Aguardem
 


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Como ampliar nossos negócios com as pequenas e médias empresas – PMEs
Postado em: 23/04/2015 por Flávio Schmidt
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Recentemente, em conversa com Jaime Kopke, diretor da Hamlet Comunicação B2B, de Lisboa, Portugal, falávamos da importância da agência em desenvolver relacionamentos de parceria institucional. E, por meio de um acordo de “cavalheiros”, iniciamos um processo de intercâmbio de informações relevantes sobre marketing, relações públicas, enfim tudo o que for de importância para esse fascinante mundo da comunicação....
 
E para dar inicio a esse nosso movimento resolvi postar aqui uma das matérias que recebo diretamente da Hamlet e que, não por mera coincidência, é tema recorrente nas conversas com empreendedores e donos de agência de comunicação por aqui: “Como ampliar nossos negócios para as pequenas e médias empresas – PMEs”.
 
Logo de cara, Jaime diz que: “Elas são pequenas e médias, mas a oportunidade que representam é gigante”.
 
É certo que no Brasil existem muito mais PMEs do que grandes e gigantes empresas, mas isso não quer dizer que seria mais fácil vender nossos serviços para elas. Por isso, temos que considerar quais são as variáveis de oportunidades e de chances reais de conquistar contas entre as PMEs.
 
Pensando nisso, qual deveria ser a nossa estratégia e abordagem? As mesmas que as grandes agências utilizam para conquistar grandes empresas? É certo que não. Temos que rever posicionamentos combinados entre valores, investimentos e sucesso com estratégias de ações concretas e resultados imediatos. Senão, não vai dar certo.
 
Segundo a matéria, existem algumas características evidentes entre as PMEs que precisam ser levadas em conta. Elas são três: 1. pouco tempo para ação e resultado; 2. pouco dinheiro e 3. não sabem como fazer comunicação nessas condições. Se você tem as ferramentas para atender essas três características, então pode ir em frente.
 
 
Você pode conferir o conteúdo e depois voltar aqui para comentar o que achou. Se concorda ou não e se acrescentaria alguma coisa nessa lista de ações de prospecção. Ficarei aguardando sua volta para conversarmos mais sobre tudo isso.
 
Abraço
 


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Programa de Antecipação e Prevenção de Crises
Postado em: 27/03/2015 por Flávio Schmidt
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Houve um tempo em que as empresas eram pegas de surpresa numa situação de crise e quebravam. Depois aprenderam a gerenciar a crise na hora em que ela acontecia. Mais adiante, descobriram o plano de administração de crises para estarem preparadas para quando a crise fosse acontecer.
 
 
Hoje nenhuma empresa precisa viver uma situação de crise porque já existe o Programa de Antecipação e Prevenção de Crises.
 
 
Agir de maneira consciente, identificar indícios, situações novas e os riscos que representam, avaliar e tomar decisões antecipadas de correção, coloca a empresa numa posição privilegiada de segurança e vantagem competitiva.
 
 
Se você está preocupado com qualquer uma dessas fases, não deixe de chamar a PróImagemEla poderá avaliar sua real situação e propor a melhor forma de tratamento de seus riscos potenciais de crise.
 
Lembre-se: Antecipar é Preciso!
 


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Crises, antecipar é preciso!
Postado em: 19/03/2015 por Flávio Schmidt
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O risco de acontecimentos indesejáveis inesperados numa organização sempre existiu, mas hoje é real, constante e permanente. Uma ocorrência desse tipo traz conseqüências desagradáveis para a empresa, não somente de imagem e reputação, mas também financeira, o que pode por tudo a perder.

Mas isso só ocorre quando se tratam de emergências, não de crises.

Crises são diferentes de emergências. Elas podem ser perfeitamente antecipadas.

A simples identificação do risco de uma crise reduz mais de 50% de sua ocorrência. E, em 100% das vezes, a empresa pode identificar o risco antecipadamente antes que ele se transforme numa crise. Portanto, a melhor conduta organizacional é a empresa estar preparada com um plano de ação preventivo e de tratamento antecipado.
 
A preparação prévia permite observar indícios e antecipar crises e evitar que elas ocorram, eliminando de vez as emergências. Assumir o controle dos riscos, antecipar ocorrências e administrar o processo é uma questão de responsabilidade corporativa, de todas as áreas, inclusive e essencialmente da comunicação. Senão, a comunicação falha, a crise se espalha e a empresa perde o controle da situação.
 
Antecipar é preciso. Ter o controle é fundamental.
 
Quer saber como se faz isso? Conheça o Programa de Proteção das Organizações contra Crises Corporativas. Clique aqui


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Pra não dizer que não falei das flores
Postado em: 16/10/2014 por Flávio Schmidt
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Caminhando e cantando, e seguindo a canção, somos todos iguais, braços dados ou não, nas escolas, nas ruas, campos, construções, caminhando e cantando, e seguindo a canção. Vem, vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer. 

 

Para quem me conhece sabe que não sou do tipo de exposições exacerbadas ou de manifestações emocionais. Prefiro me manifestar naquele momento em que a força e o peso da emoção já passaram e fazer considerações mais ponderadas, mas fortes e contundentes, tal como a situação exija. 

Porém, dessa vez não dá para esperar. Como bem escreveu Geraldo Vandré: “...esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer.”

Tem momentos na vida que não dá para deixar o status quo permanecer, porque ele é resultado da continuidade permanente e o caminho da ditadura, seja ela qual for, em que nível for, que tom tiver.

Desta vez, não dá para deixar as coisas acontecerem sem a manifestação efetiva de todos, porque estamos vivendo um momento de clareza contundente, senão incontestável, pelo menos inevitável: a necessidade de mudança.
 
Todos os candidatos, no decorrer do primeiro turno, afirmaram que era chegada a hora da mudança (até e inclusive a própria candidata Dilma) com a alegação de que é preciso interromper o continuísmo e, por tabela, acabar com a corrupção desenfreada. Cada um apresentou propostas próprias, algumas peculiares, para a transformação da atual situação política e social brasileira.
 
Ficou e está consumado, portanto, que o país precisa mudar. E a única forma de mudança, nesse momento, é interrompendo o curso do comando da administração atual com a mudança do seu governante. Sim, porque, embora a candidata Dilma alegue que também vai fazer as mudanças que o país necessita, sua proposta é derrotada na base pelo tempo que o PT está no governo. Se ele (o PT) não fez isso nos 12 anos que se passaram e nem ela própria, que está no comando do país há 4 anos, porque acreditar que fará isso a partir de agora?
 
Ainda que o seu concorrente direto no segundo turno (Aécio) não represente a aspiração de todo o povo brasileiro, é ele, nesse momento, o único que está na disputa final e a única alternativa efetiva e real de mudança. Isso é incontestável, uma vez que a grande maioria dos candidatos do primeiro turno e seus partidos passaram para o seu lado, dando a ele a qualidade de representante da mudança.
 
Aécio não está apenas autorizado pela incumbência dos partidos que se aliaram a ele, está também pela legitimidade do voto que o conduziu para o segundo turno. Mas principalmente, fortalecido por sua conduta e realizações que deram a ele a concepção da competência e seriedade administrativa.
 
O Brasil agora precisa de correção, de reparação, para voltar à verdadeira democracia representativa e não partidária. E o segundo passo, após a mudança, é o fim da reeleição. E esse é, aliás, mais um requisito favorável apresentado na proposta de Aécio e apoiado por Marina.
 
A melhor forma de governança do nosso país é o equilíbrio da alternância do poder. O argumento de que a reeleição permite dar continuidade e consolidar os programas de desenvolvimento nos vários setores da sociedade é falacioso, porque na verdade dá o tempo necessário para os programas viciados e tendenciosos, para não falar corruptos, adquirirem força e se consolidarem, além, de alimentar os desejos e sonhos da permanência no poder, caminho certo dos processos ditatoriais.
 
Não vamos deixar que o Brasil caminhe nessa seara, vamos sim, seguir caminhando e cantando, seguindo a canção, somos todos iguais, braços dados ou não, nas escolas, nas ruas, campos, construções, porque esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer.
 
Se não tivemos nesses doze anos uma oposição forte e decisiva, mais um argumento favorável para a alternância. Que o PT volte a ser oposição, cujo papel cumpriu melhor do que como situação.
 
“Os amores na mente, as flores no chão, a certeza na frente, a história na mão”.
 
Assim ainda temos uma esperança para o Brasil.


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Porque as pessoas mudam de idéia, mas não mudam de comportamento?
Postado em: 28/08/2014 por Flávio Schmidt
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No mundo da informação, estudos recentes de comportamento e o resultado de conversas com executivos e profissionais de comunicação revelam que a maioria das pessoas recebe informação, mas não muda de idéia.

Elas falam, comentam, criticam, elogiam, interagem, mas, na essência, continuam com as mesmas opiniões a cerca dos principais temas do cotidiano.

Os meus interlocutores concordam inteiramente com isso. Porém eles não sabem responder exatamente porque isso acontece. Eles consideram que apesar da intensidade da comunicação, as pessoas começam e terminam o ano quase sempre da mesma forma. Fazendo as mesmas coisas e com as mesmas opiniões sobre a maioria das coisas. Boa parte deles manifestou certa insatisfação, dizendo: “termina o ano e temos a sensação de que nada mudou, que teremos que repetir tudo novamente”.

Apesar de termos uma comunicação intensa, abrangente e praticada em todas as esferas e níveis, ela não é transformadora. Porque manifestar opinião a respeito de alguma coisa ou mudar de opinião sobre alguma coisa, não significa mudar de comportamento.

Os desafios básicos e essenciais da comunicação interna, por exemplo, se repetem plano a plano. Nas pesquisas de opinião realizadas em empresas, os diagnósticos na área de postura, mudança de hábitos e comportamentos, atitudes em relação a posicionamentos internos, e até em relação aos problemas da própria comunicação interna são recorrentes e incrivelmente semelhantes, ano a ano, pesquisa a pesquisa, e olha que já fiz pelo menos mais de cem.

Afinal, para que serve a comunicação? Apenas para informar? Para promover mudanças de opinião?

Não deveria se esperar que a comunicação promovesse sempre a mudança de comportamento?

Afinal, porque as pessoas recebem informação, mudam de idéia, mas não mudam de comportamento?

O mundo está cheio de comunicação de ideias, mas vazio de mudança de comportamentos.

Você já parou para pensar nisso?

O seu trabalho de comunicação está centrado na mudança de ideias ou de comportamentos?



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O que acontece quando as pessoas recebem informação e não mudam de ideia?
Postado em: 16/07/2014 por Flávio Schmidt
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Você já parou para pensar que isso pode estar acontecendo agora?
 
Apesar desse intenso processo de informação e interação, até que ponto as pessoas realmente estão mudando de ideia?
 
Tenho perguntado isso para empresários, profissionais, agências e como resposta tenho ouvido que eles investem, compram ou vendem comunicação para gerar e transmitir ideias na busca de formar opiniões favoráveis a respeito de suas empresas, instituições, negócios, produtos, serviços ou causas. Mas nenhum soube afirmar se essa comunicação faz as pessoas mudarem efetivamente de ideia. 
 
A comunicação brasileira é muito rica e intensa, uma das melhores do mundo.
 
Todos concordam com tudo isso. Porém não sabem responder o quanto ela é transformadora. Consideram que apesar da intensidade da comunicação, as pessoas começam e terminam o dia, o mês, o ano quase sempre da mesma forma, fazendo as mesmas coisas e com as mesmas opiniões sobre quase tudo.
 
Você concorda com isso?
Você saberia dizer por que a maioria das pessoas recebe informação, mas não muda de ideia?
 
 

 


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PR never dies
Postado em: 28/02/2013 por Flávio Schmidt
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Você acha que, com as redes sociais e a nova dinâmica da comunicação, a atividade tradicional de Relações Públicas morreu?
 
Nos últimos dias teve inicio uma descussão sobre esse assunto.
Em minha opinião, esse nem é um tema para fazer grande discussão, porque a atividade de relações públicas, por sua própria natureza, é adpatável em qualquer circusntância e discutir isso, com esse foco específico, certamente não acrescentaria nada em sua importância.
 
O que vale, na verdade, é a analise do mérito, em que se define a condição geral da atividade num segmento específico. Isso sim, precisa ser entendido e analisado.
 
Nesse sentido, o debate ajuda a ampliar o discernimento sobre a atividade e leva, quem está fora ou não tem toda a familiaridade com as redes sociais, a entender sua dinâmica e quem está dentro, com total domínio, ter a oportunidade de refletir sobre a questão da segmentação e suas características, respeitando seu caráter genérico. 
 
Foi esse o propósito do artigo publicado aqui no universorp e no Blogrelacoes. Seria muito interessante você colocar sua opinião a respeito. No mínimo vamos todos aprender um pouco mais. Pelo menos, essa é a proposta. Leia e opine. Agradeço por sua participação.
 
Ah sim, não esqueça de responder a enquete na home do site universorp. Vamos ver o que prevalece. Abraço


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Comunicação sem Crise
Postado em: 23/02/2012 por Flávio Schmidt
ESTÃO FAZENDO E FALANDO POR AÍ

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Porque se fala tanto em comunicação de crise no mercado e as empresas e os profissionais estão sempre esperando que ela aconteça?
  
Dezenas de técnicas de ação e treinamento foram criadas para aparelhar os executivos e deixá-los preparados para enfrentá-la, quando ela vier. Empresários, executivos e muitos profissionais, apesar de estarem treinados torcem para a crise não chegar.
  
Está bem, eu sei. O mercado é implacável e coloca as empresas em permanente exposição a crises corporativas, de todo tipo. Mas será que profissionais e empresas precisam ficar sempre esperando a crise chegar?
  
Você acha que as empresas podem dar-se ao luxo de enfrentar crises num mundo como o mercado atual, altamente competitivo e feroz? Você acha que sua empresa pode perder posições, marketshare e dinheiro por causa de crises indesejadas?
  
Não, as empresas não podem e não devem ficar sujeitas à crises. Elas precisam se preparar para assumir controle e impedir que elas aconteçam.
  
Você acredita nisso? Você acha que é possível criar mecanismos para evitar que as crises aconteçam e ser capaz de manter sua empresa em primeiro lugar, segura e tranquila?
  
Sim, é possível. Você só precisa conhecer o Programa de Antecipação e Prevenção de Crises.
  
Prevenção não quer dizer estar preparado para enfrentar a crise quando ela chegar. É estar preparado para praticar a antecipação e agir de forma eficaz tomando decisões corretas e imediatas para corrigir e eliminar a chance dela ocorrer.
  
Antecipar é uma demonstração de responsabilidade. Para isso você precisa posicionar a empresa frente aos problemas. Você precisa desenvolver uma cultura de Prevenção.
 
Saiba como participando das palestras e cursos preparados pela PróImagem.
 
Veja a programação no site da PróImagem.
 
Abraço
 


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Estou soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho....
Postado em: 22/12/2011 por Flávio Schmidt
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Estou revendo minha vida, minha luta, meus valores....
Estou soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho....
 
Tantas vezes já falamos que o final de ano transforma as pessoas, transforma nossas vidas. Esse sentimento é tão forte que atinge a todos, independente de suas condições sociais - milionários, ricos, abastados, pobres ou miseráveis ou de convicção religiosa – espíritas, espiritualistas, cristãos católicos, evangélicos ou ateus.
 
O espírito cristão do natal envolve quase o universo inteiro, mas o sentimento de renovação carregado por ele é universal. Esse período combinado com a passagem do ano cria a motivação necessária para as pessoas pensarem no amanhã, no futuro, nos filhos, irmãos e pais, parentes e amigos, na comunidade, na solidariedade e quase na humanidade.
 
Mas o sentimento mais forte mesmo, subjetivo, íntimo é o de pensar na própria vida. Quem não parou, por minutos que seja, e mentalizou: “o ano que vem será melhor”.
 
Conhecemos tantas histórias, conhecemos a nossa própria história. O que já nos Basta. São tantas as promessas de fé, de mudanças, de novos comportamentos....
 
Como na canção de Wander Lee, cada um faz suas próprias promessas e encontra seus próprios caminhos........
 
Estou relendo minha lida, minha alma, meus amores....
Estou revendo minha vida, minha luta, meus valores....
Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores....
 
Prepara o futuro com atitudes de renovação .....
 
Estou regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores....
Estou limpando minha casa, minha cama, meu quartinho.....
 
Estou soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho....
 
Estou podando meu jardim. Estou cuidando bem de mim.
 
Seja uma promessa de final de ano, de amor perdido ou de transformação pessoal. Seja o que for, esse poema representa, antes de tudo, a transformação da vida.
 
Sempre perto do final do ano esse sentimento ressurge, como por encanto, traduzido nas expectativas, nas falas e principalmente nos textos de cartões de natal, nas mensagens das pessoas e das empresas, nas escolas e nas igrejas, mas principalmente nas canções e letras que enebriam ......
 
Seja como for, faça o que quiser, mas que seja para ser feliz.
 
Feliz Natal e um Ano novo cheio de alegria, saúde, amor e sucesso profisisonal.
 
Abraço
 
Flávio Schmidt
 


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Duas oportunidades para você discutir Prevenção de Crises Corporativas
Postado em: 27/10/2011 por Flávio Schmidt
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Nos tempos atuais vc não pode perder uma oportunidade como essa.
 
Nesse mês de novembro realizarei dois encontros de comunicação e prevenção de crises para que você tenha a oportunidade de conhecer e se envolver com uma técnica avançada na área de riscos e crises corporativas.
 
Comunicação de Crise online
 
O primeiro deles é o Encontro on line de Comunicação de Crise, que será realizado no dia 17 de novembro, às 21h00, via internet, no portal treinatom. 
Nesse encontro vamos apresentar as técnicas de gestão de riscos e prevenção de crises corporativas. Será uma hora de bate papo on line sobre o assunto.  
Se quiser participar, vc deve se inscrever previamente pelo endereço info@brasiliano.com.br ou ligar para 11 5531.6171 ramal 04 e falar com Robson Leite para pegar sua senha de acesso.
 
Curso de Extensão Profissional
 
Nos dias 24 e 25 de novembro será realizado mais um curso de extensão profissional que abordará as técnicas de gestão de risco, gerenciamento e prevenção de crises, além de exemplos e cases reais para exercício e aprofundamento das técnicas apresentadas.
 
O curso é certificado pela FESP / FAPI e será realizado na própria sede da instituição.
 
Nesse momento altamente competitivo, nenhuma empresa pode se dar ao luxo de enfrentar uma situação de crise. A prevenção evita os efeitos danosos à imagem da empresa, os custos decorrentes dela e o coloca em vantagem competitiva diante de seus concorrentes.
 
Nesse curso você vai aprender muito mais do que administrar ou gerenciar uma crise. Vai saber como identificar os riscos inerentes à empresa e o que fazer para evitá-los eliminando a possibilidade da crise acontecer.
 
Participe e conheça como administrar os riscos corporativos e evitar que as crises de comunicação aconteçam.
 
Se quiser saber mais acesse o programa aqui e veja quais são os temas abordados. Aproveite para fazer sua inscrição, porque as vagas são limitadas.
 
O encontro online é uma preparação para o curso de extensão. Tenho certeza que vai gostar. Aguardo vc num deles.
 
Um abraço


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O ataque às Torres Gêmeas e o posicionamento de Bush na guerra do Iraque.
Postado em: 09/09/2011 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

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Uma visão de Relações Públicas sobre o Terrorismo.
 
O ataque às Torres Gêmeas aconteceu no dia 11 de setembro de 2001.
Nessa semana que marca os 10 anos do fato, vamos reproduzir na coluna 'Artigos' deste site os textos que foram originados após o ataque e que avaliavam sob o ponto de vista de Relações Pùblicas os efeitos do ataque e da reação de Bush com a invasão do Iraque e depois do Afeganistão.
 
Os anos 2000 estavam mesmo fadados a sofrerem impactos contundentes para transformar, definitivamente, a ordem das coisas.
 
Esse impacto foi intensamente contundente, porque foi visto e assistido praticamente por 100% da população mundial de modo simultâneo e instantaneamente.
 
Mais do que a gravidade do acontecimento, o seu caráter inusitado associado à instantaneidade de imagens causou extrema perplexidade e espanto. A incredulidade do que estava sendo visto tomou conta do sentimento das pessoas em todo o mundo.
 
A reação de Bush foi imediata, preparando o ataque ao Afeganistão pouco tempo depois, uma vez que Osama BIn Laden, autor do ataque terrorista, que vivia naquele país, assumiu a responsabilidade pelo ato. O mundo se lançou, junto com os Estados Unidos e Bush, para a guerra contra o Afeganistão.
 
Mas o mesmo não aconteceu quando Bush anunciou suas razões para atacar o Iraque, de Saddan Hussein. As vulneráveis alegações de Bush dividiram o mundo, mas nada o impediu de realizar o ataque.
 
Propalada por Bush, a poderosa Guarda Republicana de Saddan se revelou medíocre sem armas e recursos que pudessem pelo menos estender a guerra por mais tempo antes da derrota final. E as poderosas armas químicas anunciadas por Bush também nunca foram encontradas. A população mundial se dividiu e passou a questionar Bush a respeito de suas intenções em relação à guerra do Iraque.
 
Leia o primeiro texto: O ataque às Torres Gêmeas e o posicionamento de Bush na guerra do Iraque. Nos próximos dias, vamos apresentar os outros três textos que avaliam a situação e seus efeitos e apresentar de forma inexorável uma comparação do terrorismo com as campanhas de relações públicas. 
 
Você não acha que o terrorismo se assemelha com as campanhas de Relações Públicas?
 
Vamos conferir.
 
Um abraço


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Imagem e Continuidade dos Negócios
Postado em: 11/07/2011 por Flávio Schmidt
BLOG DO FLÁVIO

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Já faz muito tempo que os comunicadores passaram a pensar em mais coisas do que apenas imaginar que estavam cuidando da imagem da organização.
  
Hoje em dia, os profissionais têm muito mais responsabilidades para formar e consolidar a imagem de sua empresa do que antes. Não que a imagem empresarial tenha deixado de valer como resultado final. Ela continua como objetivo maior, mas são tantos os desafios para consegui-la que o profissional de comunicação tem um longo caminho para alcançá-la.
 
As condições para manter a imagem positiva da empresa são muito mais amplas do que a qualquer tempo atrás. Hoje em dia o profissional tem que se preocupar com atributos externos impostos pelo desenvolvimento do mercado como meio ambiente, responsabilidade social, sustentabilidade, o desenvolvimento da tecnologia, as redes sociais e muitos outros fatores, do que apenas contar para os seus públicos o que a empresa é e o que ela faz.
 
Os tempos mudaram de verdade. Antigamente cada área dentro da empresa tinha vida própria e a comunicação não se envolvia diretamente com suas atividades. Tomava conhecimento e divulgava. Trabalhava com primor a informação para angariar boa vontade dos públicos e gerenciava crises quando ela se estabelecia. Muitas vezes a própria área de comunicação era pega de surpresa.
 
Hoje o profissional consciente e competente sabe que tudo isso não faz mais parte de seu mundo. Agora o profissional tem que ser agente de transformação e fazer parte de cada área e departamento. Para alcançar seu objetivo maior, ele é responsável também pela continuidade dos negócios da empresa e para isso, tem que pensar no que precisa fazer para dar sua contribuição nesse sentido. Trata-se de um mundo novo para a comunicação e isso o profissional ainda precisa aprender a fazer.
 
A empresa não pode mais se dar ao luxo de viver uma crise, porque nas condições atuais elas são praticamente incontroláveis. As ferramentas tradicionais de gerenciamento de crises não têm mais o efeito de antes. E se o profissional continuar a utilizá-las como meios oficiais vai permitir que a empresa tenha muitos prejuízos e perderá o pouco prestigio que lhe resta.
 
O profissional agora tem que se preocupar com tudo o que se refere à continuidade dos negócios, seja em que setor, área ou departamento for. O profissional de comunicação tem que estar presente e participar efetivamente de todos eles.
 
Para entender esse novo papel do profissional de comunicação e saber o que ele tem que fazer, venha conhecer o novo curso de comunicação de crise, organizado pela PróImagem.
 
Veja as referências do curso na home do site.
 
Amanhã irei falar um pouco mais dessas novas características do profissional de comunicação.
 
Um abraço


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Meu primeiro livro Solo
Postado em: 08/06/2011 por Flávio Schmidt
BLOG DO FLÁVIO

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É com muito prazer e satisfação que comunico o lançamento do meu primeiro livro solo sobre Relações Públicas.
 
Identifico o livro como solo porque, assim como na guitarra-solo que faz a interligação, dá o tom e o equilíbrio na música, o livro traz um conteúdo que busca o tom das relações públicas sobre muitos e variados acontecimentos ocorridos nas últimas décadas e que tiveram intenso significado para a evolução das pessoas, da sociedade e do mundo.
 
O que dizer sobre o que representou para o mundo a concepção da virada do milênio e a globalização da comunicação ou o que dizer sobre a concepção da sociedade sobre o momento em que ela decidiu mudar o rumo da política social do Brasil elegendo Lula para presidente.
 
O que dizer sobre o que representou para a população do mundo o ataque terrorista às Torres Gêmeas e a investida de Bush sobre o Afeganistão e o Iraque, mas mais do que reagir, o que essa atitude representou no sentido de alimentar o ódio, o rancor e a vingança entre os povos do leste e do oeste do planeta.
 
E o que custou para a economia do mundo os efeitos de uma política econômica equivocada da área financeira dos Estados Unidos.
 
Mas principalmente, o que dizer da completa e fundamental mudança ocorrida nos últimos cinco anos que impactou o comportamento de quase toda a população do planeta e transformou as relações entre as pessoas criando um novo paradigma para a comunicação.
 
Mais do que isso, o que dizer se tudo isso for traduzido sob o ponto de vista de relações públicas?
 
Como nós, profissionais de relações públicas, vimos todas essas transformações ocorrerem no mundo e o que fizemos para traduzir e agir para a compreensão de tudo isso e colaborar com os segmentos que atuamos a fim de que todos pudessem interpretar e tirar o melhor proveito nas relações pessoais e profissionais?
 
Bem, diante de tudo isso, foi o que tentei fazer e traduzir nas páginas desse livro, que eu espero que você leia e goste.
 
Pelo menos, que você aproveite uma parte dele para compreender melhor o passado e os próximos anos e continue avaliando tudo sob o ponto de vista de relações públicas.
 
Por que esse é o nosso negócio e o que sabemos fazer de melhor .......
 
Conto com sua presença no próximo dia 15, na Livraria Cultura, do Shopping Market Place, a partir das 19 horas.
 
Espero você lá.
 
Um abraço
 
Flávio Schmidt


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Falando sério, você pode evitar crises e emergências em sua empresa
Postado em: 19/05/2011 por Flávio Schmidt
BLOG DO FLÁVIO

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Nos últimos anos, desde antes das crises internacionais, tenho me preocupado muito com as questões das crises empresariais.
 
Nunca me conformei com o fato de que uma empresa tenha que passar por crises e emergências. Sempre considerei um despropósito uma empresa ter que passar por momentos de crise, muitas vezes provocados por situações inesperadas, e colocar tudo a perder.
 
No início, não me conformava com o fato de uma empresa viver situações de bombeiro, tendo que apagar incêndios e depois correr atrás do prejuízo. Mais adiante, não aceitava o fato de que a empresa poderia, simplesmente, estar preparada para enfrentar uma crise quando ela chegasse.
 
Soava ridículo e não fazia diferença, porque na maioria das vezes, a crise era uma situação inesperada por razões inusitadas e a empresa nunca estava realmente preparada.
 
Por uma questão lógica e racional, sempre acreditei que a comunicação corporativa tinha o papel e a responsabilidade de atuar na prevenção de crises e não apenas no controle de seus efeitos. Nunca aceitei que a comunicação corporativa se limitasse a conter e controlar os efeitos e as conseqüências de uma emergência ou crise.
 
Passei a pesquisar mais profundamente e fui encontrando formas e meios para as empresas se prepararem melhor. E na busca incessante dessas respostas encontrei o caminho que me conduzia para a resolução da maioria dos problemas que combatia na área de administração de crises e comunicação corporativa.
 
Encontrei nos fundamentos da Gestão de Riscos Corporativos e na metodologia exclusiva de Antonio Brasiliano, os recursos necessários para a atuação da comunicação nesse nível e me convenci de que poderia criar um sistema de comunicação para a prevenção de crises empresariais.
 
È por isso que nos últimos meses venho me dedicado ao aprofundamento dessa técnica e criando formas de comunicação para alcançar resultados que tornem as empresas mais seguras, sem impactos desnecessários em sua imagem e reputação e sem os prejuízos financeiros tão danosos para a estabilidade da empresa.
 
Por tudo isso, gostaria de apresentar a todos que tenham interesse nessa área, os métodos e as formas de comunicação que podem ajudar as empresas a alcançarem esses resultados.
 
Leiam mais sobre esse assunto aqui no site da PróImagem e sobre o curso de extensão profissional preparado exclusivamente para esse fim.
Espero que realmente compreendam e possam utilizar a metodologia para obter esses resultados positivos em suas empresas.


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Cada coisa tem seu lugar, cada lugar serve para uma coisa
Postado em: 23/02/2011 por Flávio Schmidt
BLOG DO FLÁVIO

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Estamos acostumados, a cada ano, a fazer muita reflexão e planos para a nossa vida. Colocar conceitos à prova, projetar os próprios passos para o futuro. Fazemos isso há tantos anos que o processo já se tornou comum para todos nós.
 
Mas esse início de ano foi muito peculiar para mim. Como sempre, pensei muito no processo da minha vida, mas também tive e me obriguei a pensar (ou antecipar algumas previsões) sobre o processo de nossa profissão e categoria. Tinha que tomar uma decisão.
 
Descobri, mais uma vez, que a paixão por Relações Públicas continua acesa e que o nosso dia a dia nessa área é uma cachaça. Fazer o quê!
 
Esse sentimento me encheu de confiança, mas o desafio me tornou apreensivo. Não há certeza de nada, mas confiança de que é possível fazer. Há clareza de que sozinho darei poucos passos adiante, mas que juntos daremos um milhão de passos para frente. Mas para dar esse milhão de passos é preciso dar o primeiro deles. Tomei a decisão.
 
Como você vê, esse início de ano foi muito peculiar para mim. Não foi nada fácil aceitar o desafio de assumir o comando do Sistema Conferp.
 
Mas estou certo de que, se você está caminhando, o velho sempre se transformará em novo. Foi pensando nisso que escrevi o artigo que apresento agora: O Velho e o Novo. Espero que você reflita como eu sobre isso e tire o proveito do que isso pode lhe oferecer.
 
Vencido esse momento, estou retomando minhas funções no universoRP e no meu trabalho na PróImagem para colocar cada coisa em seu lugar.
 
Não pretendo misturar os assuntos, o universoRP continuará com sua filosofia de falar sobre consistência em Relações Públicas e estimular o aprofundamento por meio da discussão sobre o assunto. A PróImagem continuará com o objetivo de oferecer e praticar a comunicação eficaz por meio de ações estratégicas de Relações Públicas voltadas para a mudança de idéias e de comportamentos.
 
O CONFERP será tratado por meio de seu site e dos demais canais de comunicação existentes e outros que serão criados com esse fim.
 
E por falar em retomada, temos novidades para você. O universoRP faz parceria com o CIESPSul para realizar um curso sobre Relações Públicas para seus associados.
 
A PróImagem está de volta com o treinamento em comunicação e os cursos de Comunicação Interna e Gestão de Crises Corporativas. E já tem muito trabalho programado para esse ano.
 
Aguardem mais notícias e novidades na área de Gestão de Riscos Corporativos.
 
Já demos os primeiros passos, agora vamos rumo ao um milhão.
 
Bom trabalho.
 


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A Comunicação Interna na minha casa
Postado em: 10/02/2011 por Flávio Schmidt
BLOG DO FLÁVIO

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Alguma vez, algum dia, você já pensou, pelo menos por um segundo, em criar algum mecanismo de comunicação interna na sua casa? Para ilustrar essa reflexão, leia o artigo “A comunicação interna da minha casa” publicado no site universoRP.
 
Confesso que algumas vezes pensei que alguma forma organizada de comunicação interna dentro de casa poderia ajudar a resolver as nossas deficiências de comunicação. Mas ao mesmo tempo, certamente já pensei que qualquer coisa mais formal seria uma loucura.
 
Pois bem, se nós mesmos, profissionais de comunicação achamos loucura formalizar qualquer processo de comunicação em casa é porque acreditamos na potencialidade e no resultado da comunicação de relacionamento que estabelecemos em família desde criança.
 
Daí vem a questão seguinte: se é assim em casa com nossos familiares, porque tem que ser diferente na empresa?
 
Na verdade, o que está em discussão não é exatamente a eficiência da comunicação de relacionamento, porque esse processo já está demasiadamente comprovado. O que devemos discutir é a organização desse processo dentro da empresa.
 
Então, temos duas conclusões concretas: esse tipo de comunicação é o mais eficiente e para ser implantado na empresa, ao contrário de nossa casa, precisa ser feito de forma organizada.
 
A questão que deve ser colocada, então, é como fazer isso. As condições gerais do ambiente, o clima, a familiaridade com o processo contribuem para que ele seja aceito e praticado. Falta então, você ter um plano estratégico para fazer isso, as ações e atividades e as formas táticas para implantar a comunicação de relacionamento.
 
Se você não quer ser ousado para propor uma mudança para toda a organização, então faça isso com um pequeno grupo de colaboradores.
 
Crie sua primeira rede de comunicação. Tome como exemplo sua lista de nomes, emails e acessos que você utiliza em seu celular para se comunicar com o mundo pelas redes sociais.
 
O processo é o mesmo, você só tem que fazer isso com esse pequeno grupo inicial que você escolheu dentro da empresa.
 
Esse é o primeiro passo, se você acredita nisso, acompanhe aqui no Blog e no site da PróImagem, nos próximos posts, artigos e referências mais informações sobre porque e como implantar sua rede de relacionamento dentro da empresa.
 
Mas eu não acho que posso saber tudo, nem que seja capaz de fazer tudo, por isso espero sua contribuição, com suas sugestões, idéias e dicas para construirmos aqui um processo claro para que todos possam revolucionar a comunicação interna da empresa.
 
Faça comentários, questione as idéias apresentadas e encaminhe suas sugestões e principalmente suas experiências nessa área.
 
Comece lendo o artigo publicado nesse site e já encaminhe sua opinião.
 
Valeu e um abraço
 
Flávio Schmidt 


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Como implantar a Comunicação Interna de forma correta e eficaz?
Postado em: 17/01/2011 por Flávio Schmidt
BLOG DO FLÁVIO

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Ultimamente, tenho ouvido muitos depoimentos sobre a eficiência da comunicação interna. Muitos de sucesso, mas também muitas reclamações sobre o seu resultado.
 
Uma é que as pessoas não se interessam pelos assuntos divulgados internamente.
Quando você faz uma sondagem interna, percebe que os funcionários não lembram ou identificam os assuntos que você divulgou naquele mês.
 
Outra é que não há o engajamento desejado.
Quando você lança um programa, o retorno e a participação são ainda muito pequenos.
 
Essas duas questões são uma realidade. Entretanto, na grande maioria das vezes, o problema não está nos funcionários, está no modo como se faz a comunicação interna.
 
Não basta apenas implantar novos meios e canais de comunicação. Simplesmente criar um meio interativo e lançar. Não é porque estamos sendo criativos e lançando novos meios, que os funcionários vão automaticamente se engajarem. Existem muitas razões, mais do que imaginamos, que levam os funcionários a não se engajarem num programa de comunicação.
 
Você sabe quais razões são essas?
 
Cada empresa tem sua realidade, seu histórico, sua cultura e o modo como a comunicação interna foi sempre conduzida. Tem empresas que o funcionário não dá importância para a comunicação interna ou, até mesmo, não acredita nela, por mais que você se esforce e seja criativo, implantando novos meios, novas formas, etc...
 
Entre as inúmeras razões, você precisa pensar em duas questões básicas.
 
A comunicação interna compete diretamente com a comunicação externa.
Com o nível de informação existente no mercado e a facilidade de atualização do conhecimento com a comunicação digital, os funcionários, antes de chegar ao trabalho, já estão bem informados e são muito mais exigentes do ponto de vista de qualidade da informação interna. Durante o dia, em segundos, eles buscam novas informações. Acessam portais e blogs de toda parte do mundo, trocam informações no twitter e acessam informações internacionais da própria empresa, muitas vezes antes dos seus próprios executivos. Eles não querem uma comunicação interna atrasada em relação ao próprio tempo deles.
 
Se você não souber o perfil e interesse do seu público, não terá uma comunicação interna eficaz.
As empresas terão muitas dificuldades em entender e satisfazer os interesses internos e alcançar seus objetivos, se não souber o quê e que tipo de informação interessa para o seu público interno.
 
Você sabe qual é o perfil do seu público interno?
Sabe o que eles querem e quais informações são mais importantes para eles?
 
O sucesso de sua comunicação interna depende das respostas completas e exatas dessas duas perguntas. Mas para respondê-las corretamente você precisa fazer um levantamento adequado de informações, definir um plano de ação correto e realizar o treinamento da equipe e dos envolvidos na comunicação interna.
 
Somente assim, você poderá implantar o processo correto de comunicação interna e alcançar com eficácia o resultado que você, sua empresa e seus funcionários desejam.


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Você poderia salvar Papai Noel de sua crise de reputação?
Postado em: 21/12/2010 por Flávio Schmidt
BLOG DO FLÁVIO

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Depois da crise internacional dos últimos dois anos, Papai Noel teve que se adaptar e fazer alguns arranjos em sua campanha de distribuição de presentes neste Natal.
 
Em primeiro lugar, pensando em garantir a qualidade do seu trabalho e a satisfação das crianças, aplicou parte do dinheiro das doações nas bolsas de valores, o que fez sua própria crise aumentar, já que as bolsas tiveram a maior queda nesse período.
 
Papai Noel ficou no limite e teve que improvisar para manter seu serviço em funcionamento. Afinal, por mais crises que existam, na dá para ficar sem Papai Noel. As crianças não iriam entender nada. E saber que Papai Noel não existe mais seria uma crise até para os adultos.
 
Uma das primeiras coisas que fez foi uma redução de custos, mexendo em sua equipe de duendes, colocando temporários latinos para trabalhar. O número de renas foi diminuído, passando a trabalhar dobrado. Elas ficaram muito desmotivadas e as entidades protetoras de animais alegaram que Papai Noel estava dando energéticos para que elas produzissem mais. Papai Noel também substituiu os brinquedos de nossas fábricas brasileiras, que estavam muito caros e comprou os chineses, mais baratos, com péssimo acabamento, pintados com tinta tóxica.
 
Papai Noel sabia que aquilo não era certo, mas fazer o quê, ele tinha que superar a crise e manter seu trabalho secular. Papai Noel estava cansado e para não se desmotivar, a cada parada que fazia, dava um gole nos vinhos finos e uísque importados que recebia dos pais agradecidos.
 
Depois da quinta ou sexta casa visitada, Papai Noel, que já estava com sua sobriedade abalada, não conseguiu controlar uma aterrissagem e bateu na chaminé de um orfanato. O trenó e o telhado foram totalmente destruidos. Muitas renas ficaram feridas e os presentes despencaram de uma altura de mais de 20 metros. Papai Noel ficou muito abalado, mas não sofreu nenhum ferimento grave. Os órfãos ficaram traumatizados com o acidente e decepcionados por não receberem seus presentes.
 
Com esse acidente Papai Noel teve que atrasar a entrega dos presentes, deixando as crianças de todo mundo decepcionadas. A mídia internacional se mobilzou rapidamente e a notícia correu os quatro cantos do planeta.
 
As autoridades identificaram a pessima qualidade dos presentes e as ONGs de desfesa da criança se mobilizaram rapidamente. As mães ficaram divididas entre ter pena de Papai Noel e zangadas pela sua imprudência. Os pais ficaram revoltados, pelo seu estado alterado e os investidores muito contrariados pelo desperdício do dinheiro aplicado.
 
A crise estava instalada e Papai Noel com a reputação abalada.
 
Como Consultor de Crises, o que você faria?
 
Papai Noel poderia ter evitado a crise?
Quais seriam as medidas de prevenção que ele poderia ter adotado?
O que fazer agora que a crise está instalada?
Que plano de ação você recomenda para Papai Noel?
Papai Noel tem como salvar sua reputação?
 


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Empresas sem cultura de prevenção, estão sempre em crise
Postado em: 19/11/2010 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

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Porque se fala tanto em comunicação de crise no mercado e as empresas e os profissionais estão sempre esperando que ela aconteça?
 
Dezenas de técnicas de ação e treinamento foram criadas para aparelhar os executivos e deixá-los preparados para enfrentá-la, quando ela vier. Empresários, executivos e alguns profissionais, apesar de estarem treinados, torcem para a crise não chegar. Outros torcem para ela acontecer e testar a força de seu treinamento.
 
Está bem, eu sei. O mercado é implacável e coloca as empresas em permanente exposição a crises corporativas, de todo tipo. Mas será que profissionais e empresas precisam ficar sempre esperando a crise chegar?
 
Você acha que as empresas podem se dar ao luxo de enfrentar crises num mundo como o mercado atual, altamente competitivo e feroz? Você acha que sua empresa pode perder posições, share e dinheiro por causa de crises indesejadas?
 
Não, as empresas não podem e não devem ficar sujeitas à crises, sem tentar assumir controle e impedir que elas se estabeleçam.
 
Você acredita nisso? Você acha que é possível criar mecanismos para evitar que as crises aconteçam e ser capaz de manter sua empresa em primeiro lugar, segura e tranquila?
 
Sim, é possível. Você só precisa conhecer o Programa de Antecipação e Prevenção de Crises.
 
Trata-se de um processo de análise em profundidade dos potenciais riscos, definição dos cenários e preparação de planos de ação por grupos de riscos. A prevenção prevê a elaboração de mecanismos para que os riscos sejam identificados em seus indícios, ainda em seu nascedouro, e devidamente tratados e eliminados antecipadamente.
 
Prevenção não quer dizer estar preparado para enfrentar a crise quando ela se instalar. É estar preparado para praticar a antecipação e agir de forma eficaz tomando decisões corretas e imediatas para corrigir e eliminar qualquer tipo de indício de risco antes que ele se torne concreto.
 
A prevenção determina as formas de eliminação do risco quando ele ainda é inofensivo à segurança e ainda é incapaz de produzir impacto ou qualquer tipo de prejuízo.
 
Antecipar é uma demonstração de responsabilidade. Para isso você precisa posicionar a empresa frente aos problemas. Você precisa desenvolver uma cultura de Prevenção.
 
A PróImagem domina e desenvolve todos os mecanismos para você e sua empresa ficarem longos períodos sem crises.
 
Agora ela esta fazendo parceria com a Brasiliano para atuar em todos os níveis e áreas de prevenção dentro do processo de Gestão de Riscos Corporativos desenvolver a proteção das organizações contra riscos e crises corporativas.
 
Leia a entrevista com o Brasiliano e saiba um pouco mais sobre a associação da comunicação de crise com a gestão de riscos corporativos. 
 
Um abraço


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Quais são suas reais preocupações com a comunicação interna?
Postado em: 24/09/2010 por Flávio Schmidt
BLOG DO FLÁVIO

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O que você pensa sobre crises empresariais?
 
O mês de setembro foi dedicado à comunicação interna eficaz. Muitos aspectos dessa área foram evidenciados e colocados para análise de todos os que têm interesse pela área.
 
Certamente não conseguimos falar sobre tudo, há ainda muita coisa que precisa ser avaliada e refletida. Por exemplo, como abordar um outro contexto da comunicação interna voltado para o dia a dia do profissional, como:
 
Quando a Comunicação Interna Cai na Real
 
Fora a teoria e a conceituação, que são extremamente importantes para o entendimento e desenvolvimento correto da comunicação interna, existe uma outra realidade que precisa ser tratada objetivamente e que é vivida diariamente pelos profissionais que atuam na área.
 
Estamos falando dos assuntos do dia a dia do profissional e, em especial, aqueles que estão sendo apontados como tema de preocupação imediata e discutidos nos grupos de comunicação interna do Orkut, Facebook e LinkedIn, por exemplo:
 
• Como fica a combinação das informações de recursos humanos com as de comunicação interna institucional. Elas devem ser separadas?
• Como ficam as questões do ambiente administrativo e os fatores higiênicos para os funcionários. Se eles não estão satisfeitos com as condições básicas como fazê-los entender e respeitar o que a área de CI está comunicando?
• Como a CI pode atuar como prestadora de serviços para outras áreas internas.
• Como abordar a sustentabilidade e a resp. social em CI.
• A CI deve apoiar as ações sociais como campanhas de agasalho, arrecadação de alimentos, doação de sangue, etc ou isso deve ser responsabilidade de RH.
• Qual deve ser a atuação da CI nas SIPATs? A CI deve coordenar campanhas de segurança e proteção ao trabalhador, controle de qualidade?
• A CI deve incluir profissionais terceirizados no processo? Como?
• A área de marketing pode ser coordenadora da comunicação interna?
• Quais e quantas informações existentes nos outros departamentos da empresa poderiam fazer parte da CI?
• Como a CI poderia desenvolver parceria com os outros departamentos?
• Para que e para quem servem as políticas de CI? Para quem trabalha com a informação ou para quem detém ou fornece a informação?
• Os colaboradores precisam conhecer as regras e políticas da CI?
 
O que você acha disso tudo? Você está envolvido com algum desses temas? Gostaria de contribuir com sua opinião e experiência adquirida? Comente aqui no Blog do Flávio.
 
Certamente, vamos falar sobre essas e outras questões, porém existe mais uma questão que precisa ser imediatamente respondida:
 
• Qual deve ser a responsabilidade da CI nos processos de identificação, controle e prevenção de crises e riscos corporativos?
• Qual deve ser o papel e atuação da CI na área de crise corporativa?
 
Nesse mês de outubro vamos tratar desse tema atual e extremamente importante para a continuidade dos negócios da empresa e que precisa ser tratado com muita responsabilidade pela área de comunicação interna.
 
Se quiser colaborar, mande suas opiniões e sugestões via comentários ou pelo email universorp@universorp.net
 
 
Um abraço
 
Flávio


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A eficácia da comunicação é seu poder de transformação
Postado em: 03/09/2010 por Flávio Schmidt
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Aproveitando a publicação da entrevista de Carlos Mestieri, gostaria de abordar o tema Comunicação Eficaz. 
 
Uma empresa comunicou a todos os seus gerentes administrativos e comerciais que a partir daquele momento o foco comercial seria voltado para os negócios internacionais. Que não abandonaria o mercado interno, mas que as vendas deveriam ser dirigidas para demanda internacional. Três dias depois, os gerentes foram reunidos para discutir novas estratégias de atuação para esse novo foco. Na abertura da reunião, dois gerentes, separadamente, defenderam a importância do mercado interno, apresentando idéias de fortalecimento desse mercado. O diretor interveio e perguntou: vocês não receberam a carta do presidente e o comunicado da diretoria sobre o nosso novo foco? Essa reunião não é para discutir estratégias para o mercado interno, mas sim para o mercado internacional. O que vocês estão fazendo aqui?
 
A comunicação aconteceu, os gerentes receberam os comunicados e os leram, mas não houve mudança de comportamento. O efeito da comunicação não alcançou seu objetivo. Onde está o erro? Você saberia avaliar em que momento ocorreu essa falha?
 
Como diz o título, a Comunicação Eficaz é aquela que transforma. É aquela que muda a atitude das pessoas. Se a comunicação apenas muda as idéias das pessoas, mas não muda suas atitudes, então a comunicação não atingiu seu resultado. Ela não foi eficaz.
 
Na verdade, toda comunicação deveria ser eficaz, mas não é. Porque na maioria das vezes a comunicação informa, informa, mexe com as opiniões das pessoas sim, mas não promove nenhuma mudança. Tenho clientes que reclamam do resultado final de seus trabalhos. Eles alegam que os colaboradores da empresa e até mesmo externos não reagem à comunicação que recebem.
 
Um amigo confidenciou: “tenho a sensação de que trabalhei o ano inteiro e nada mudou. Vou ter que repetir tudo outra vez.”
 
O que você espera como resultado quando você faz a sua própria comunicação? Você quer que as pessoas ignorem a sua informação, leiam e sigam em frente, leiam e retornem com um feedback positivo, elogiem sua atuação e você, que repliquem sua informação e que seu projeto e você fiquem famosos? Ou você quer que as pessoas mudem de idéia e de comportamento. Que elas sigam e reajam em relação àquilo que você está comunicando?
 
Esse é o ponto. Você sabe quanta comunicação é praticada no mercado, que muda a idéia das pessoas, mas não muda o comportamento delas?
 
Você não acha que o mundo atual não pode prescindir de uma comunicação eficaz? O que você pensa sobre isso?
 
Mande seu comentário.
 
 
 
Resultado da Enquete
 
No mês de agosto, apresentamos a enquete sobre qual tema que você gostaria de discutir em maior profundidade e o resultado foi muito interessante.
 
Quase que igualmente, todos os temas foram votados. Para você ter uma idéia, dois deles ficaram empatados.
 
Veja o resultado percentual dos temas:
 
Comunicação Interna                18%
Auditoria de Opinião                  21%
Prevenção de Crises                 21%
Treinamento em Comunicação    20%
Com de Sustentabilidade           18%
 
Foram mais de cem registros, distribuídos equitativamente. Isso demonstra que esses temas fazem parte do dia a dia dos profissionais e que são reconhecidos como importantes no escopo de trabalho das empresas e instituições.
 
Nesse mês de setembro estamos falando de Comunicação Interna Eficaz e pretendemos aprofundar mais esse assunto. Se você quiser participar, mande suas sugestões e idéias de temas sobre comunicação interna. Vamos falar sobre tudo o que for de interesse de vocês.
 
Aproveito para lembrar que este mês teremos o curso de Comunicação Interna Eficaz. Recomendo que você participe. Inscreva-se Aguardo seu contato.
 
Um abraço
 
Flávio


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Universorp e PróImagem de volta com muito mais conteúdo
Postado em: 07/07/2010 por Flávio Schmidt
BLOG DO FLÁVIO

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O universorp e a PróImagem estão de volta fortalecidos e revitalizados para atuar de forma consistente e efetiva no mercado de comunicação.
 
 
O universorp volta para falar de Consistência e a PróImagem para falar de Eficácia.
 
A consistência só existe a partir de princípios. Afinal de contas, a vida é feita de princípios que norteiam os caminhos de um individuo. A falta de princípios, sejam eles quais forem, é que torna a vida sem graça, sem sabor, sem Fundamento.
 
A Eficácia existe para concretizar a vida, sem rodeios, sem titubeios. O Fundamento da vida é fazer com que ela valha a pena ser vivida.  
 
A PróImagem volta com o que há de melhor na área de Consultoria e de Ações Estratégicas de Relações Públicas e tem como objetivo desenvolver comunicação dirigida para o sucesso dos negócios empresariais.
  
Com esta concepção, a PróImagem trabalha nas áreas de Consultoria, Pesquisa de Opinião, Planejamento e Treinamento em Comunicação.
 
Mais do que ficar aqui lendo minhas reflexões, navegue no site da PróImagem e conheça as ações eficazes e estratégicas que podem criar efetividade e resultados na sua comunicação.
 
E você pode seguir também no twitter o universoRP e a PróImagemRP
 
Vamos encarar o desafio de separar a Consistência da Eficácia, mas também de demonstrar que se teoria e prática não combinam, Consistência e Eficácia se completam.
  
Como você vê, estamos mais uma vez a bordo, navegando .............
 
Aguardo seus comentários.
 
 
Flavio Schmidt
 
 
 
 


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O Tempo e a Vida. A diferença entre ser e não ser feliz
Postado em: 24/12/2009 por Flávio Schmidt
BLOG DO FLÁVIO

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Depois de uma temporada ausente, retorno, quase no final do ano, para transmitir uma mensagem de confiança, resultado de reflexão sobre o tema dos meus últimos posts nesse blog e os artigos de Simone Bambni.

Neles, falava do tempo e da extrema pressão negativa que o tempo pode exercer sobre nossas vidas. Embora desassociados, falava do quanto ele impacta em nosso corpo, mente e coração.

Quando tomei a decisão de parar, estava sob a intensa pressão do tempo, com suas conseqüências se manifestando. Hoje, depois de mais de dois meses de profunda reflexão, descobri que é possível separar as duas coisas - o tempo e a vida - e continuar eficaz e produtivo, mais eficaz do que eficiente.

Durante esse período fiz descobertas interessantes. Entendi que o tempo é uma dimensão permanente, que ele não passa, apenas acontece. Ele não se submete ao ciclo de início e fim de nada. O tempo é a própria natureza.

Quem passa somos nós, porque vivemos o ciclo do começo, meio e fim. Não somos a natureza, apenas fazemos parte dela como as plantas, as flores e os animais. O problema é que temos o milenar defeito de atribuir ao tempo o caráter passageiro da vida e não a nós próprios. Por causa disso, insistirmos com a idéia de que não queremos passar.

Jeannete Dente, minha querida orientadora de comportamento em Comunicação e Liderança, nos ensina que a melhor forma de viver é aquela em que você está plenamente livre de qualquer tipo de preconceitos – criança livre = adulto livre - e realiza tudo com o “máximo de produtividade e o mínimo de desgaste”.

“Viver livre não é controlar a pressão do tempo, mas sim estar concentrado no acontecer da vida”.

Esse é o mais alto nível de qualidade de vida, o nível ideal que todos deveriam praticar.

Aproveitando o final do ano, quero deixar uma mensagem para você:


Ser Feliz só depende de você

Finalmente, um ano que realmente promete ser melhor, em todos os sentidos.

Agora só depende de você.

Do quanto você for capaz de transformar sonho em realidade, oportunidade em realização.

Do quanto você for intenso. Do quanto você for capaz de ousar.

Como disse Fernando Pessoa:

“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade em que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”.

No ano que vem viva mais intensamente, ouse mais. Transforme o impossível em possível, por que o possível todo mundo é capaz.

Que no ano que vem, você seja capaz de ser muito mais feliz.

Por que ter Alegria e a Felicidade só depende de você.

Feliz Ano Novo!

 

Flávio Schmidt

Para compreender melhor essa associação com seu trabalho, leia também o artigo: Futuro Perfeito



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O mar não está para golfinho, está para tubarão.
Postado em: 18/09/2009 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

False

Tive a honra de participar de um dos mais singelos painéis da 32 Semana da Comunicação da FAAP, cujo tema foi “o novo perfil do Profissional de Relações Públicas”.

Não sei se dentre os diversos temas do programa houve um mais complexo e profundo que esse, já que tudo orbitou na esfera do relacionamento tecnológico, da razão, da função e do fluxo da informação. Neste tema, quis dar a razão da emoção, do valor do sentimento, do comportamento e do comprometimento que o aluno / profissional deve ter e assumir para si em relação a sua responsabilidade com a profissão de relações públicas.

Quanta coisa pode ser falada nesse sentido, num tema como esse!

Em primeiro lugar, falar da inversão da relação do profissional com o mercado. Do modo como ele deve encarar essa relação. Segundo a BPI – Business & People Integration, “o sucesso de uma carreira é decorrente da perfeita integração entre as necessidades do mercado e as competências e habilidades do profissional. Há, no entanto, uma maior possibilidade de êxito quando essa relação se dá no contexto das preferências pessoais e de comportamento”.

Não é adaptar-se ao que o mercado espera de você, mas identificar no mercado, os lugares, os nichos e as organizações que precisam e estão buscando exatamente o que você tem para oferecer. Identificar e encontrar quem está em busca de seus diferenciais e apresentá-los.

Você precisa identificar suas habilidades e potencialidades e procurar as empresas que precisam exatamente delas.

Mas não basta somente isso. É necessário que você esteja consciente de seus diferenciais e potencialidades e os assuma como características pessoais, manifestando-os em todos os seus relacionamentos profissionais. Estou falando de uma postura profissional abandonada há muito tempo pelo Profissional de Relações Públicas: a de se esconder como profissional e de assumir papel diferente no mercado.

Esse profissional questiona muito a falta de reconhecimento no mercado, mas não age adequadamente para mudar essa condição. E, por isso, alimenta um círculo vicioso que nunca vai acabar. Para mudar essa condição, entretanto, existem algumas posturas que precisam ser mudadas. O profissional precisa assumir que é um profissional de Relações Públicas, precisa praticar atitudes condizentes com essa postura, agir e produzir resultados a partir dos princípios e fundamentos que regem a atividade e a profissão.

Sei que não existem fórmulas para o sucesso profissional, mas seguir algumas regras básicas é condição sine qua non para isso. Minha contribuição está colocada no artigo publicado nesse site, que apresenta o princípio da Arte, Conceito e Estilo.

Recomendo que você leia e reflita sobre seu conteúdo e espero sinceramente que o ajude a encontrar o sucesso desejado e a felicidade que todos nós procuramos. Se você fizer isso, estará ajudando a mudar a condição do Profissional de Relações Públicas no mercado.

Boa leitura.



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Vou embora para Passargada
Postado em: 08/09/2009 por Flávio Schmidt
ESTÃO FAZENDO E FALANDO POR AÍ

False

Reflexões sobre o tempo, o corpo e a mente.

Este post tem a enorme responsabilidade de anunciar os efeitos do tempo e das mensagens empresariais no corpo e mente dos empregados das empresas no mercado. Tem também a missão de tentar demonstrar a responsabilidade do profissional de comunicação de tratar esse tema de maneira séria e orientada para resultados positivos dos negócios da empresa, mas também dirigida à qualidade de vida e de trabalho dos seus colaboradores.

O ritmo com que as coisas acontecem determina o tempo que você tem para viver e o nível de qualidade de vida que você está vivendo.

Como anda o tempo em sua vida?

Quais são os efeitos causados pelas mensagens empresariais que impactam de modos diferentes a mente e o corpo de profissionais de todas as empresas no mercado de trabalho. Segundo Simone Bambini, mestre em Comunicação e Semiótica, a comunicação interna tem função preponderante nesse sentido, podendo ter caráter positivo ou negativo, dependendo da natureza das mensagens que dissemina.

Esses assuntos são tão sérios, que as pessoas chegam ao absurdo de ignorar ou de fingir ignorar que esses fatos estão presentes em suas vidas. Não se importam ou não se dão conta de que são vítimas diárias desse fenômeno. Seguem em frente como se nada estivesse acontecendo e o mal vai minando as resistências, dominando e deteriorando o corpo.

Mais do que simplesmente efeito da vida moderna, do mundo agitado, o problema está no modo de fazer comunicação, cuja atividade pode ser considerada vítima desse processo.

Como a comunicação costuma seguir à risca os preceitos da vida moderna e ser submissa às imposições do mercado, ela se transforma num movimento de pressão na base do estímulo à motivação.

O profissional precisa estar atento a esses fatos e efeitos e tomar as decisões corretas orientando e indicando novas formas construtivas de fazer comunicação. A força da comunicação interna precisa ser compreendida e orientada com base nos princípios de Relações Públicas. Somente assim ela servirá para a construção do ambiente e da satisfação dos funcionários.

Reflita sobre tudo isso e tome uma decisão em favor da qualidade de vida no trabalho. Você vai descobrir que os objetivos empresariais serão mais fáceis de alcançar se a comunicação interna de sua empresa for orientada por princípios corretos de relacionamento humano e satisfação.

Quer entender melhor tudo isso? Então leia a entrevista de Simone Bambini e sua dissertação sobre a separação do corpo e mente e os efeitos que as mensagens empresariais causam no ambiente e nas pessoas que convivem nele. Leia também o artigo “O Tempo Faz Tudo, Exceto Você Pensar”.

Quer saber, eu entendi e aprendi. Acho que vou passar uns dias em Vancouver, só para relaxar. Lá terei tempo para pensar e ver a beleza do Stanley Park e o caminho do Aquabus para Granville Island.

Quando eu voltar te conto como foi.

Boa Leitura



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Prostração, a crise das palavras
Postado em: 25/08/2009 por Flávio Schmidt
ESTÃO FAZENDO E FALANDO POR AÍ

False

Outro dia, um grande amigo, daqueles que conta segredo sem pedir para guardar, me confidenciou que estava em crise da palavra, num estado profundo de prostração. Disse-me que não tinha nenhum problema, nem de saúde, nem de trabalho, nem de dinheiro, mas que estava sem palavras. Depois de navegar cinco, dez minutos, sem nenhuma inspiração, desliga o computador e vai fazer outra coisa. 

Pudera, diante de tantas crises sem nexo - econômica, suína, da desobrigação do diploma de jornalismo, do presidente da república com a Ministra Dilma e a ex-secretária da receita federal Lina Vieira, do presidente da república com o Senado, do Sarney, do Renan, do Collor, do Suplicy desabafando no plenário – também fiquei sem palavras.

Sem chances de falar de Relações Públicas nesse ambiente sem sentido. A não ser que fosse para imitar a prática do mercado e ficar elocubrando em torno da notícia que essas crises favorecem. Melhor ficar calado do que alimentar a imbecilidade.

Apesar desse período de trevas, muita coisa boa aconteceu. Pude pensar, fazer reflexões sobre o que esteve acontecendo. Estudar o cenário atual, o mercado e as reações das pessoas. Melhor que isso, não fui submisso ao tempo e nem aos efeitos dos acontecimentos da crise, que foram se sucedendo. Não me deixei ficar extasiado com esse clima, que não deixa ninguém pensar. Venci a ansiedade da agitação, permaneci na observação da realidade, para me aprofundar em tudo.

Percebi que nada mudou, que não perdi nada tão importante que mudasse o rumo de alguma coisa. Aprendi, com satisfação, que o melhor é a qualidade fora do centro do rodamoinho.

Descobri que há mais gente pensando assim. Descobri que existem profissionais que dedicam seu tempo na interpretação do efeito da agitação do tempo na vida das pessoas. Descobri uma profissional de Relações Públicas que estuda o efeito dos programas de motivação e incentivo no corpo e na mente de executivos, gerentes e colaboradores das empresas modernas. E o estrago não é pequeno.

Seu conceito é entender a inteligência do corpo de uma forma integrada, a partir da teoria do corpo-mídia, em que ele deixa de ser um meio para ser resultado do fluxo de trocas constantes, como o tempo, que a cada momento é de um jeito. E se o corpo, a mente e o tempo estão fora de sintonia, o desequilíbrio se instala.   

Você já parou para pensar nisso? Não dá tempo? Então você é um candidato potencial ao desequilíbrio.

Estou finalizando a entrevista de nossa colega e, nos próximos dias, publicarei seu estudo e experiência sobre o papel da comunicação no mundo do trabalho e os efeitos das mensagens de motivação e estímulo no corpo e na mente das pessoas.

Aguarde só mais um pouco. Relaxe, não se deixe levar pela ansiedade do tempo. Espere.



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O que é melhor: Prevenir ou Remediar
Postado em: 28/06/2009 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

False

Quando nosso presidente falou que o Brasil foi o último a entrar na crise e será o primeiro a sair, certamente ele estava falando, mais uma vez, em metáfora. Isso porque estamos exatamente agora no olho do furacão da crise e ninguém sabe como o país, a economia, as empresas e a população vão sair dela, ainda que venha a ser, quem sabe, a primeira das nações a sair da crise.

E não é só na economia de mercado que estamos em crise, nós já fazemos parte da estatística da pandemia da gripe suína. Já contabilizamos mais de 500 casos de contágio e agora já registramos a primeira morte causada por ela. Seja como for, temos que louvar as autoridades públicas de saúde brasileiras, que vêm demonstrando completa e total responsabilidade com atitudes corretas e seguras e, em especial, quanto ao modo e nível de informação que passa para a população.

Como profissionais de comunicação, não temos instrumentos técnicos para resolver a crise econômica e nem podemos evitar que a gripe suína alcance as pessoas de nossas empresas, nossos clientes, pois tratam-se de dois problemas ligados à economia global e à saúde pública, das autoridades econômicas e de vigilância sanitária.

Somos responsáveis como facilitadores na comunicação dirigida para reforçar as informações transmitidas pelas autoridades e tornar as pessoas mais bem informadas e conscientes dos riscos e cuidados que devem tomar. Entretanto, a comunicação corporativa não é simplesmente ponte de ligação entre a empresa e seus públicos. Como muitos afirmam que ela deve estar alinhada à estratégia da empresa, então devemos atuar nesse nível e pensar como devemos fazer para garantir a continuidade de seus negócios.

O melhor é atuar na antecipação e prevenção de crises e se tornar um elemento chave envolvido nas áreas de negócios como produção, marketing e vendas, de saúde, médica, de segurança, de qualidade, de recursos humanos e de planejamento estratégico. Fazer parte desses departamentos utilizando suas informações e traçando planos de acordo com as definições de cada área.

O profissional tem de avaliar cuidadosamente quais são as ameaças, os riscos e os possíveis cenários sob o ponto de vista dessas áreas internas de negócios. Ele deve classificar essas ameaças e riscos de acordo com sua natureza, desenhar os cenários possíveis, criar planos específicos e certificar-se de que a empresa está salvaguardada. Os planos deverão conter as orientações para cada uma dessas áreas identificarem os seus riscos potenciais e atuarem antecipadamente na sua solução, bem antes que se transformem em fatos e impactem a estrutura da empresa e seus negócios.

O objetivo maior da comunicação corporativa é oferecer recursos para transmitir visão de antecipação e ação e gerar confiança aos seus executivos, funcionários e grupos de relacionamento e não simplesmente informar ou educar sobre o que está acontecendo.

Prevenir uma crise evita os efeitos danosos na imagem da empresa e os custos decorrentes dela. Com isso, a empresa vive longos momentos de segurança, harmonia e tranqüilidade, sem prejuízos.

Prevenir é melhor do que Remediar. Antecipar é Preciso.



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A Idiossincrasia da Comunicação
Postado em: 14/06/2009 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

False

Todos os que acompanham o universoRP sabem que sempre fui contrário a essa idéia de que tanto a crise financeira mundial quanto a crise da gripe suína iriam impactar realmente a vida das pessoas. Sempre afirmei que o impacto seria muito mais pelas medidas de precaução tomadas pelas empresas e governos do que por conseqüência direta da crise.

A meu ver isso aconteceu, só não podia imaginar qual seria a intensidade da crise provocada por esse comportamento e nem desejava fazer isso.

Durante as últimas semanas observei atentamente a evolução da crise e seu noticiário. Por exemplo, a crise financeira mundial está fazendo mais estrago no mercado agora do que durante o seu agitado movimento inicial. No início, mesmo sem a crise estar instalada, o noticiário bombardeava a mente de todos. Hoje, sabemos que o impacto está sendo desastroso, o que é lamentável, pois vivemos uma crise sem precedentes causada por razões sem precedentes.

É interessante lembrar como ficamos todos perplexos, no início da crise suína, com o anúncio dos primeiros casos, a possibilidade de propagação do vírus e o risco de uma pandemia. O México registrava 6 casos confirmados, os Estados Unidos quatro e o Brasil nenhum. Enquanto a notícia se espalhava surgiam casos isolados em alguns outros países e o alarde aumentava geometricamente. A mídia explorou o comportamento das pessoas e o que elas deveriam fazer para evitar a contaminação.

Tanto num caso quanto noutro, naquele período havia muito alarde, muita suspeita e muita expectativa. Agora não há mais alarde e as  suspeitas deram lugar a uma realidade muito mais dura do que o noticiário alardeava no começo.

Hoje a situação da crise no mercado é mais contundente causando prejuízos quase irreparáveis para as empresas. A gripe suína evoluiu negativamente chegando a números elevados e à incontestável conclusão de que a pandemia está instalada.

No total, já são quase 30 mil casos confirmados e mais de 150 mortes causadas pelo H1N1. Somente no Brasil existem 58 casos confirmados. Nos Estados Unidos 13.217, no México 6.241, no Canadá 2.978, no Chile 1.694, na Argentina 343, no Reúno Unido 822, no Japão 550, na Espanha 488, na China 188, na Alemanha 95, na França 73 e na Itália 56.

Mais interessante ainda, é observar que, apesar de todos esses números, agora não há mais nenhum debate, o noticiário passou a registrar números e dados meramente informativos e seguidamente é transmita a informação de que a situação no Brasil está sob controle e que a população deve ficar tranqüila.

Que seja assim, mas não dá para entender porque a idiossincrasia da comunicação atua de forma inversa diante da evolução da realidade.

Perguntei para alguns profissionais influentes porque isso ocorre e a resposta foi de que se trata da natureza da informação. O que gera e alimenta a informação são seus elementos estimulantes e quando eles se transferem para outros assuntos como a queda do avião da Air France, por exemplo, o interesse se move com eles.

Do ponto de vista de Relações Públicas, você acha que isso está correto? Os comunicadores não deveriam usar a informação para propósitos mais utilitários, a fim de construírem condições de vida melhores a todos, para o bem comum? Não seria agora o momento de avaliar o que está acontecendo, já que temos histórico de causas e resultados e orientar correta e positivamente a população, os grupos de interesse e os públicos das organizações?

Você que é um profissional de comunicação, o que acha que poderia fazer para mudar essa situação?



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Crise Mellitus
Postado em: 07/05/2009 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

False

Outro dia encontrei um amigo que há tempos não via. Ele me parecia abatido e debilitado. Perguntei o que estava acontecendo e lamentei o fato de a crise estar atormentando todo mundo. Ele me respondeu apático: foi uma crise de diabetes.

Dias incríveis esses que estamos vivendo e que nenhum profissional de comunicação poderia imaginar. Há muito tempo, acho que sempre, fala-se da subjetividade da comunicação e como ela não pode ser mensurada. Há poucos meses, a mensuração de resultados na comunicação era questão determinante para a aprovação de qualquer projeto apresentado. Discutia-se a mensuração como fator chave de sucesso. Agora, diante da situação que estamos vivendo esse tema não é mais tão importante, está esquecido por enquanto.

A crise envolveu o espírito de todos e cobriu as expectativas com um manto sereno sobre os rostos dos profissionais de comunicação, que agora se mantêm na expectativa do que vai acontecer. Estão todos perplexos diante do inusitado da situação.

Se não era possível mensurar os resultados de Relações Públicas diante de situações concretas, como mensurar agora diante da subjetividade dos fatos e acontecimentos? Medir o resultado da própria subjetividade já é demais para nós.

Vocês já perceberam que a subjetividade da Crise se confunde com a subjetividade da Diabetes Mellitus.

A crise atual é misteriosa e invisível com sintomas sutis. Ela pode já estar instalada, mas você não a vê. Sabe que tem que acompanhá-la diariamente e cuidar dela diuturnamente para controlá-la. Se você ficar sedentário em seu trabalho a crise tende a aumentar, mas se você reagir e se movimentar assumirá o controle e seu problema diminuirá. A crise é psicológica, assusta só de saber que existe e que pode se instalar em você. Ela é um mal externo, porque sempre ouvimos falar dela, de como ela age e como já alcançou a todos. Esperamos que nunca nos alcance e muito menos acreditamos que já nos pegou. Ela é física e invisível, porque mina sua resistência, debilitando você até sua falência, muitas vezes mesmo sem você perceber.

Lembro a todo instante do meu amigo que vive às voltas com a Diabetes Mellitus. No início, diante de suas preocupações, sabia exatamente do que ele estava se precavendo e me assustava só de imaginar que poderia, também, contrair essa doença terrível. Hoje, a situação mudou bastante, quando vejo meu amigo transtornado preciso perguntar se ele está preocupado com a Diabetes ou com a Crise, porque as reações são as mesmas.

Para minha surpresa, as respostas agora são diferentes, são sempre de que ele está atribulado por causa da crise. Pior para mim, que agora fico preocupado se as minhas reações por causa da crise não seriam sintomas da Diabetes Mellitus, que posso ter desenvolvido por causa da crise.

Para complicar a situação, estamos vivendo uma outra crise invisível. O medo do ataque do Influenza. Mas essa é outra história que vamos discutir mais adiante.

O negócio agora é se precaver do ataque de glicemia e fazer a manutenção dos sintomas da crise. Para cuidar dos males da Diabetes Mellitus eu conheço um excelente doutor, se quiser posso recomendar.



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Um pouco mais sobre o grupo universoRP
Postado em: 21/04/2009 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

False

Gostaria de aproveitar a oportunidade para falar um pouco mais sobre a criação do universoRP.grupo e sua finalidade.

Na verdade, os integrantes desse grupo e outros profissionais de larga experiência já conversavam entre si informalmente e trocavam informações preciosas há muito tempo. Desde antes de nossas presenças efetivas em Conselhos e Entidades, durante e depois delas. A diferença é que agora esse grupo resolveu se unir formalmente e ter um foco de atuação.

Certamente, cada um já contribuiu muito para o reconhecimento da atividade, com o seu trabalho e dedicação exclusiva à própria profissão, mas agora, com essa nobre decisão, todos desejam, aproveitando a experiência acumulada, oferecer uma contribuição de maior qualidade.

Para isso, deseja iniciar um processo de análise do contexto atual e refletir sobre como a atividade de Relações Públicas pode contribuir para a harmonia dos relacionamentos empresariais e a construção de uma efetiva imagem corporativa e sua reputação.

Além disso, acreditamos que uma das formas eficientes de promover a atividade é mostrar a qualidade do trabalho realizado pelos próprios profissionais. Por isso, além dos encontros mensais, do debate de questões atuais e apresentação de sugestões pelo grupo, o universoRP.net vem desenvolvendo, como um dos seus principais focos, a série de apresentações e cases de sucesso de profissionais do mercado.

Desejamos que esse grupo cresça e aumente sua contribuição cada vez mais. Se você tem uma contribuição para dar, participe, traga suas idéias e sugestões. Basta enviar suas referências para o universorp@universorp.net.

Já que estamos falando em contribuição, veja, abaixo, os primeiros resultados da iniciativa de Elaine Lina com seu excelente trabalho na Coordenadoria de Relações Públicas da CDSI, da OAB.


Os frutos da inovação e da competência

O belíssimo trabalho desenvolvido por Elaine Lina, na coordenadoria de Relações Públicas da Comissão de Direito na Sociedade da Informação da OAB – SP já está sendo reconhecido pelos seus próprios integrantes e, melhor que tudo, foi indicado para compor comissões de outras instituições semelhantes na área do direito. Veja a mensagem enviada por Elaine Lina:

“Amigos, compartilho com vocês a repercussão do case da Comissão da OAB no boletim Migalhas de hoje. Veja em http://www.migalhas.com.br:80/mostra_noticia_articuladas.aspx?cod=81888. Também gostaria de informar que o assunto foi discutido na última reunião ordinária da Comissão, na sede da OAB, e foi, inclusive, indicado para criação de grupo semelhante (coordenadoria de RP) no IASP (Instituto dos Advogados de São Paulo)”.

Além dessas boas notícias, Elaine recebeu também muitas mensagens de apoio, entre elas de profissionais que atuam como Relações Públicas em instituições e empresas do Direito que se prontificaram iniciar um processo de discussão para aprofundar o assunto em outros níveis e Estados brasileiros.

“uma das mensagens é de uma profissional que foi do TJMT e tem grande interesse na convergência entre RP e Direito. É uma estudiosa do assunto e já estamos trocando figurinhas para aprofundar o tema. Ela deve se tornar uma colaboradora da Comissão, ainda que à distância”.

Desejamos que o trabalho de Elaine Lina, que está apenas começando, alcance muito mais sucesso e crie a consciência de que o Direito pode ser aperfeiçoado com a inclusão dos princípios de Relações Públicas em sua prática. E que sirva de exemplo a todos os profissionais que desejam desenvolver suas atividades ou especialidades na área de Relações Públicas, já que são inúmeras.

Um abraço



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O lado bom da crise
Postado em: 19/02/2009 por Flávio Schmidt
ESTÃO FAZENDO E FALANDO POR AÍ

False

Outro dia estava pensando se essa crise teria algum propósito maior que pudesse beneficiar todas as pessoas coletivamente e não apenas os interesses de alguns grupos financeiros e econômicos. Daí achei que estava indo longe demais e deixei pra lá. Pensei em outra coisa e fui trabalhar.

Mas de repente, navegando na internet, dei de encontro com uma matéria do começo da crise que dizia “mesmo antes da crise já era possível perceber uma mudança de poder, com a crescente influência de outras partes do mundo”. Essa afirmação feita pelo historiador Paul Kennedy, diretor de Estudos de Segurança Internacional, da Universidade Yale, me chamou a atenção. Ele discute no livro “Ascenção e Queda das Grandes Potencias” o declínio do domínio econômico dos Estados Unidos.

Bem, voltei a pensar na causa que essa crise tem guardada. O seu propósito é reforçar o movimento de uma grande mudança mundial que irá beneficiar as pessoas de todo o mundo.

A questão nesse caso, não é que o poder estará trocando de mãos, como aconteceu após o fim da guerra fria, em que os Estados Unidos assumiram uma posição única de domínio, bélico e econômico. Agora está havendo um reposicionamento da ordem mundial com o surgimento de forças que compartilharão o poder tornando-o mais equilibrado entre as principais nações do planeta.

Para Kennedy, essa crise está migrando do momento unipolar para um mundo multipolar, onde as nações estarão criando uma realidade concreta para interferir positivamente na perspectiva econômica e geopolítica do planeta.

O equilíbrio ocorrerá não somente porque acabará o domínio de um sobre os demais, mas porque as nações, para sobreviverem adequadamente, terão que agir de forma interconectada a fim de garantir o equilíbrio econômico e de consumo dos produtos no contexto do mundo globalizado.

Essa mudança será cada vez mais forte e significativa porque as nações estão descobrindo a real interdependência entre elas e que o jogo terá que ser favorável a todos simultaneamente para promover benefícios mútuos entre as nações. É certo que os Estados Unidos espernearão ainda por um tempo, mas terão que ceder a nova ordem econômica mundial, pois a China, a Coréia do Norte, Israel, Ásia, Índia, Rússia estão aí para não deixar as coisas ficarem como estão. Sem deixar de contar com o Japão, a Alemanha e a França.

O melhor de tudo isso, é que o Brasil é o líder entre os países latinoamericanos e pode ter papel preponderante nesse movimento como um destacado articulador e agente de cooperação econômica entre os principais países que compõem a nova ordem mundial. Quem diria, hein!

Já que tudo é Sustentabilidade, essa crise tem um perfil de responsabilidade social incomensurável. Ao provocar o equilíbrio das forças econômicas estará contribuindo para as pessoas de todas as nações terem acesso a recursos e benefícios mais justos do que aqueles previstos anteriormente apenas para as nações e empresas globais poderosas.

Essa não é a visão de sustentabilidade demonstrada pelas empresas globais? Então, agora terá que valer para todo mundo.

Enquanto alguns ficam imprimindo nas duas faces do mesmo papel e esperando o Carnaval chegar, vamos pensando como o mundo será depois que essa crise passar.

Afinal de contas, pensar grande não faz mal a ninguém.



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Quem sai na chuva tem que se molhar
Postado em: 08/02/2009 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

False

Nesses últimos dias tem chovido bastante, toda tarde, alagando alguns pontos da cidade e proibindo a maioria de circular ou voltar para casa de forma segura. Muitos ficam horas olhando pela janela esperando a chuva passar. Outros se arriscam e molham os pés correndo em ziguezague até chegar ao seu destino. Um guarda-chuva ajuda, mas continuamos com os pés molhados.

Os profissionais de comunicação estão vivendo uma situação parecida. Essa crise é como a chuva que cai lá fora e nos faz ficar olhando pela janela e quando nos arriscamos sentimos o frio dos pés molhados.

Seja pela chuva ou pela crise, vamos levando a vida de acordo com a previsão anunciada pela mídia e pela mulher do tempo. Eu sei que você tem enxugado seus pés e trocado de sapatos, mas eles molham novamente no dia seguinte, fazer o quê.

Para superar essa situação você tem algumas alternativas:

- colocar galochas, mas esse recurso é paliativo. Explico: receber ordens, cortar custos, pressionar fornecedores e assessores, discutir com seus colegas as dificuldades da crise.

- mandar construir uma grande área coberta para proteger todos os envolvidos com sua empresa. Conseguir mídia positiva diariamente, ter notícias e referências favoráveis ou ficar invisível por um período e, portanto, imune por um tempo. Essa pode ser uma alternativa interessante, que deve ser buscada, mas você não tem controle efetivo sobre esses resultados e não sabe exatamente o quanto isso é uma solução para você.

- substituir a mulher do tempo e exercitar sua capacidade de análise e interpretação. Fazer uma avaliação mais acurada da situação considerando você e sua empresa, a posição nesse contexto e as reais possibilidades de superação. Reunir as informações corretas, fazer um julgamento mais apropriado e assumir uma nova postura, consciente, consistente e reveladora.

- fazer planejamento para temporais, chuvas pesadas e garoas. Não esquecer que depois da tempestade vem a bonança. O programa de prevenção e administração de crises não pode ser acionado somente quando houver uma catástrofe. Quando cair o telhado da Igreja Renascer ou o avião Bandeirante da Manaus Aerotáxi. Você tem que atuar preventivamente diante de todas as circunstâncias. Você tem que estar preparado já no período da trovoada, quando as nuvens escuras começam a aparecer e não ficar com atitudes paliativas depois que o temporal já destruiu parte de suas instalações. Prevenção é isso. Não confunda prevenção com “estar preparado para quando a crise chegar”. Prevenir quer dizer: “antecipar o risco e atuar efetivamente para não deixar que a crise ocorra”. Corrija a situação no seu início. No momento em que o indício for identificado.

- apresente seus recursos antipluviais agora. Reúna a direção da empresa, apresente suas premissas e planos e mostre a eles que novas posturas precisam ser adotadas. Comece trocando as galochas de seus executivos, mas faça-os ver que você tem caminhos mais seguros e que podem trilhar por eles. Como responsável pela comunicação corporativa da empresa você é responsável pela conduta dos seus dirigentes. Faça-os ouví-lo.

Não importa em que posição você está, se você faz parte da equipe de comunicação corporativa tem a premissa e a atribuição (responsabilidade) de pensar assim. E a melhor maneira de praticar essa responsabilidade é fazer avaliação, diagnosticar e propor atitudes preventivas.

Agora, se você não pensa assim e como a crise já está instalada, então você pode escolher entre ficar olhando pela janela ou arriscar uma corrida de galochas.



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Abaixo a Síndrome da Passividade
Postado em: 02/02/2009 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

False

Nesses últimos dias, fazendo a leitura do noticiário geral sobre a crise e o comportamento das empresas, fiquei observando como todos estão reagindo diante dessa situação.

As empresas mandaram reduzir custos, interromper projetos e fazer os cortes necessários para sua sobrevivência. Orientaram todos a assumirem atitudes de precaução e solicitaram que permaneçam em estado de alerta. O turbilhão passou, passaram as férias e todos praticamente retomaram a suas atividades normais. Entretanto, dá para perceber um clima geral de apatia.

Você não foi atingido diretamente por esse mal, mas ele envolve sua sensibilidade e humor. Você sabe que tem que continuar, mas aquela sensação de impotência tira sua disposição e entusiasmo. O que está acontecendo com você?

Estão todos praticando a contemplação do mercado. Estão vivendo a síndrome da passividade à espera do que irá acontecer. Por quanto tempo a contemplação será sustentável? Por quanto tempo esse estado de passividade permanecerá? Assim como o mercado impôs essa situação de crise, ele também irá impor a retomada da situação normal dos negócios. Uma crise não perdura.

O último noticiário sobre a expectativa de crescimento dos países para esse ano aponta que os países desenvolvidos permanecerão nos mesmos níveis atuais, mas que os países emergentes, entre eles o Brasil, crescerão de 2 a 3%. É uma expectativa, mas o país pode trabalhar para crescer mais e superar os 3 ou 4%.

Afinal, expectativa por expectativa, porque não apostar na expectativa positiva do crescimento?

Se este conceito for disseminado, as empresas se conscientizarão mais rapidamente e começarão a corrida para a ação de forma antecipada. A responsabilidade desse movimento positivo é da Comunicação Corporativa. Se os profissionais de comunicação assumirem esse papel, sairão na frente.

Independente da nuvem cinzenta da crise, as empresas estão cheias de resultados operacionais positivos e o começo do ano é o melhor momento para demonstrar isso e marcar posições relevantes no mercado.

Basta criarem campanhas positivas de informação, fazendo demonstração de resultados e dos planos de metas e crescimento para 2009.

As empresas que fizerem isso agora serão as líderes do movimento e lembradas por serem ativas e ágeis contra a passividade.

Abaixo a passividade. Aposte na expectativa positiva. Confie em você.



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De volta ao futuro
Postado em: 25/01/2009 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

False

Depois de um longo período brilhante, ensolarado e sem nenhuma disciplina, mas com certeza, revigorante, estamos de volta para mais um ano de trabalho e conquistas.

Não há dúvidas de que teremos muito trabalho e desafios pela frente e o primeiro deles será o de não esquecer as esperanças, as promessas de mudanças e de novas atitudes que fizemos durante a passagem do ano.

Não podemos deixar que o ritmo acelerado de nossa atividade, causadas pelas imposições do mercado e pelas exacerbadas precauções de nossas empresas, tome conta do bom senso e da ponderação de que nossa atividade precisa ser desenvolvida para fazer acontecer sua finalidade maior que é harmonizar as expectativas e satisfazer os interesses conflitantes e seu propósito único de construir imagem positiva de nossa organização.

Para transformar nossas promessas em realidade teremos apenas de não esquecê-las e estar com elas presentes em nossa mente em cada fase do processo diário. Já, para não se deixar envolver pela forte correnteza em direção ao turbilhão e o descontrole - como ocorreu no final do ano passado - será preciso manter a calma e a continuada percepção do que realmente está acontecendo e, principalmente, trabalhar de modo planejado, com objetivos claros e processos contínuos de trabalho.

Se você for capaz de fazer isso, consciente e concretamente, será capaz de realizar suas atividades com sucesso e cumprir suas promessas de final de ano.

Lembre-se, todos os “issues” futuros serão momentos de oportunidade de criação e desenvolvimento de novas e importantes ações. Que as dificuldades de 2009 ensine a todos nós a trabalhar de forma planejada, planificada e continua em direção ao sucesso profissional.

De nossa parte, como prometido, estamos retomando a série de entrevistas e artigos com o tema Relações Públicas: mais que uma profissão, um amálgama de tantas outras atividades.

Quais profissões são beneficiadas pela concepção de Relações Públicas e como elas podem usufruir disso para alcançar resultados melhores de suas atividades.

Um abraço



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Relações Públicas e o Turismo, uma combinação necessária e perfeita.
Postado em: 19/12/2008 por Flávio Schmidt
ESTÃO FAZENDO E FALANDO POR AÍ

False

O final de ano marca o início das férias e as atenções se voltam para o lazer, as viagens, o entretenimento e o descanso, ou seja, o Turismo em sua essência. Já que o nosso tema é Relações Públicas, nada mais apropriado do que falar sobre nossa atividade associada ao Turismo.

Em minha opinião, Relações Públicas e Turismo fazem uma combinação essencial porque objetivam e alcançam os mesmos objetivos simultaneamente.

Só para esquentar, Relações Públicas pode harmonizar os interesses entre a técnica de criar serviços de turismo para ter vantagens financeiras e gerar riquezas e a técnica de promover as condições ideais para satisfazer as necessidades e desejos de lazer, entretenimento e descanso de turistas curiosos e sedentos.

Mas para falar sobre isso, nada melhor que um especialista nos dois assuntos.

Estou falando de Paulo de Tarso Marques, profissional de Relações Públicas que atua há 14 anos como Delegado de Turismo do Vale do Paraíba e já foi secretário de Turismo de Campos de Jordão.

Leia a entrevista e o artigo dele sobre sua trajetória e experiência profissional. Paulo de Tarso fala como migrou para a área de Turismo e como aplicou os princípios de Relações Públicas para ajudar a fortalecer essa atividade no Vale do Paraíba.

Boa leitura.


Para você pensar mais tarde:

Relações Públicas, mais que uma profissão, um amálgama de tantas outras atividades.

Você já pensou que Relações Púbicas pode ser mais que uma profissão, mais que a própria atividade em si? Estou me referindo sobre quando seus princípios são adotados e aplicados no exercício de outras profissões como a administração, a engenharia, a arquitetura, o direito e a medicina, entre outras.

Por exemplo, Relações Públicas pode definir as filosofias de uma administração empresarial e ajudar seus dirigentes a praticarem princípios éticos e morais com transparência na condução de seus negócios. Ela pode definir o propósito de um hospital e ajudá-lo a praticar esses benefícios em favor da população de uma comunidade ou, ainda, pode ajudar a engenharia a ter princípios de sustentabilidade e promover a prática deles num determinado empreendimento levando e transferindo esses benefícios a uma determinada população.

A partir do janeiro, vamos abordar esse tema avaliando quais profissões são beneficiadas pela concepção de Relações Públicas e como elas podem usufruir disso.

Se você quiser, indique uma profissão aqui no Blog do Flávio, que nós poderemos desenvolver o assunto.

Boas Férias e bom descanso.



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Resultados dos primeiros 30 dias
Postado em: 14/12/2008 por Flávio Schmidt
ESTÃO FAZENDO E FALANDO POR AÍ

False

O balanço geral do site, após 30 dias no ar, é bastante positivo. Podemos considerar que esse resultado inicial foi um sucesso.

Os dados obtidos durante esse período indicam que ocorreram 1.822 visitas, com acesso de 4.912 páginas visitadas, fazendo uma média 2,69 páginas por visita e uma média de 60 visitas diárias.

O número máximo de visitas diárias foi de 107 e o menor foi de 22 visitas. O tempo médio ficou em 2.65 minutos por visita.

Além das visitas originadas dentro do Brasil, que somaram 1782, também ocorreram visitas internacionais, sendo 14 visitas dos EUA, 09 de Portugal, 4 de Moçambique, 3 de Angola, 2 da Argentina e 1 visita da Alemanha, Austrália, Espanha, Israel, Japão, Noruega, Quênia e Suécia.

Apesar desses resultados, ainda há, certamente, muita coisa a fazer. Porém, como primeira avaliação, os dados apontam que o site está no caminho certo.

Nessa análise, ainda há outros aspectos que podem ser observados. Após o lançamento com as informações gerais de apresentação e temas que têm menor periodicidade, praticamente um único assunto foi explorado.

Falamos durante esse período sobre aspectos da crise econômica mundial, até chegarmos a uma série de idéias e sugestões de como a Comunicação Corporativa deve atuar nesse momento. Não tivemos ainda a oportunidade de tratar de tantos outros assuntos de relevância para a nossa área de Relações Públicas.

Gostaria que você enviasse sugestões do temas mais importantes que podem ser tratados aqui.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção - os blogueiros experientes podem me ajudar na análise – foi que recebi inúmeros emails, muito mais que os próprios comentários postados, de todo tipo com cumprimentos, felicitações, votos de sucesso e também muitos comentários sobre os assuntos e algumas sugestões de melhoria. Não sei avaliar exatamente esse aspecto, mas imaginava que teria mais comentários do que emails diretos.

Você que já tem experiência nessa área poderia me ajudar? O que você tem a dizer sobre isso? Na sua opinião, quais são os aspectos que precisam ser melhorados? Aguardo seus comentários, idéias, sugestões e críticas.

Mais do que tudo, quero deixar registrado aqui meus sinceros agradecimentos a todos os que visitaram o site PróImagem e o Blog do Flávio e aos que colocaram comentários ou mandaram mensagens. Agradeço por tantas mensagens de apoio e sugestões. Confesso que fiquei surpreso com a repercussão, uma vez que o site foi anunciado entre amigos e profissionais e o resultado foi, para mim, surpreendente.

Chegamos ao final do ano e os próximos dias serão mais calmos com abordagens mais suaves.

Como disse no lançamento, continuo a bordo, navegando......

Um abraço



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Dicas e Recomendações para a Comunicação Corporativa superar a crise.
Postado em: 09/12/2008 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

False

A comunicação corporativa é importante em qualquer momento da vida da empresa, porque representa o processo de relacionamento dela com seus públicos de interesse e o seu nível de qualidade. E todos sabem que uma empresa, nos tempos atuais, não pode prescindir dessa boa comunicação.

Porém, em tempos de crise como este que estamos vivendo – ainda que a crise seja perceptiva e, principalmente por causa disso – a comunicação corporativa deve ser conduzida de forma mais orientada, a fim de neutralizar os seus efeitos na vida da empresa e em sua imagem corporativa.

Não existe uma fórmula pronta para a ação do comunicador, porque as empresas são distintas e as circunstâncias que as cercam são sempre peculiares. Mas assim como existem as normas de conduta humana de princípios éticos e morais, existem também fundamentos básicos de comunicação corporativa que toda empresa organizada deve adotar.

Por isso, depois de analisar a crise sob aspectos diferentes do que a visão comum do mercado vem fazendo, vamos agora falar um pouco sobre o que a comunicação corporativa pode fazer para ajudar a empresa a se manter protegida da crise. Esse conteúdo está apresentado no artigo Dicas e Recomendações para a Comunicação Corporativa superar a crise.

Esse artigo trás alguns dos fundamentos da CC, que não podem deixar de ser observados. Ainda que você não os aplique integralmente, avalie quais deles você já desenvolve e aproveite os demais que forem úteis para você nesse momento. Entretanto, mais importante que tudo é fazer uma reflexão sobre as circunstâncias de sua empresa e como você poderá utilizar essas recomendações no seu dia-a-dia. Mas não deixe de fazer isso imediatamente.

Espero que as recomendações de ações sejam úteis e que você possa ser bem sucedido diante da atual situação. E mais uma vez, não posso deixar de alertar. Lembre-se, a crise pode estar em todos os lugares, menos em sua cabeça.

Boa leitura e sucesso no seu trabalho.



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Nem sempre se está sozinho
Postado em: 02/12/2008 por Flávio Schmidt
ESTÃO FAZENDO E FALANDO POR AÍ

False

Enfim, alguns formadores de opinião começam a se posicionar, numa demonstração de confiança e segurança em relação ao processo de crise, supostamente nefasta para alguns, mas felizmente, apenas perceptiva para outros.

Você não está sozinho, você tem outros interlocutores que pensam como você. Então, porque não se posicionar corretamente agora para os dirigentes de sua empresa e para o próprio mercado. Faça sua parte e ajude seus pares a confiarem na sua posição. Ajude sua empresa a se posicinar corretamente diante de seus interlocutores internos e externos.

Veja, abaixo, a interessante colocação de Stephen Kanitz a respeito da crise e depois reflita. Pense uma vez mais sobre seu papel na consolidação da imagem corporativa da organização que trabalha. Você vai deixar a crise tomar conta de sua cabeça?

O que Fazer Nesta Crise? Toda crise tem sete fases!

Fase 1. Não há problema na economia, diz a autoridade econômica, é tudo boato.
Fase 2. Sim, temos um problema mas tudo está sob controle.
Fase 3. O problema é grave, mas medidas corretivas já foram tomadas.
Fase 4. O problema é muito grave, mas as medidas emergenciais surtirão efeito.
Fase 5. Pânico geral e salve-se quem puder.
Fase 6. Comissões de inquérito e caça aos culpados.
Fase 7. Identificação e prisão dos inocentes.

 Os Estados Unidos e a Europa estão na fase 5. Brasil, China e Índia estão na Fase 3. Precisamos nos proteger contra a possibilidade de chegarmos na Fase 5, quando basta um entrevistado na televisão afirmar "que esta crise é igual ou pior que a de 1929", como vários já falaram, ou escrever no jornal "as conseqüências da crise chegaram definitivamente no Brasil", como já foi publicado, e gerar pânico por aqui.

Não, a crise ainda não chegou no Brasil, ainda estamos na Fase 3 e mesmo se crescermos 0% este ano, o que ninguém prevê, toda empresa irá vender a mesma coisa no ano que vem. Sua promoção pode estar em risco mas não o seu emprego.

Ademais esta crise nada tem a ver, nem terá, com a severidade da crise de 1929, quando 25% dos trabalhadores perderam seus empregos e que durou até 1940 com 14%. Na pior das hipóteses, o desemprego nos Estados Unidos aumentará 3%, mesmo assim só por 24 meses. Se tivessem líderes administrativos socialmente responsáveis, eles já teriam ido a público garantir que manteriam o nível de emprego de suas empresas nos próximos 12 meses. Hoje custa mais para se treinar um novo funcionário do que para mantê-lo fazendo algo por 12 meses.

Depois que Alan Greenspan e Nouriel Roubini saíram dizendo que a crise era igual à de 1929, todos os americanos pararam de gastar, aumentando sua poupança e prevendo o pior.

Ninguém sabe quem serão os 25% de desempregados. Quando 100% dos consumidores param de gastar por um único mês, cria-se uma espiral recessiva imprevisível. Outra alternativa seria alertar os 3% que talvez sejam demitidos para economizar, para que os 97% possam manter normalmente suas compras evitando a espiral recessiva.Na crise de 1929, 4.000 bancos quebraram, e a mera referência a 1929 como fizeram Greenspan e Roubini, leva pessoas leigas a correr para os bancos, o que aconteceu agora na Europa.

A imprensa perdeu a capacidade de filtrar e processar informação premida pelo tempo exíguo para colocar tudo na internet. Publicam o que vier, especialmente se for notícia ruim.

Nenhum banco comercial irá quebrar, nenhum ainda quebrou nos EEUU, e mesmo se forem um ou dois, nada se compara com 4.000. Bancos sempre quebram mas ninguém percebe. Mesmo se quebrarem, o seu dinheiro, ao contrário de 1929, está no fundo DI e não no Banco. O Fundo DI está no SEU NOME e dos demais cotistas, e se um banco brasileiro quebrar, o que não vai acontecer, seu dinheiro está salvo. No máximo você terá de esperar uma semana para a troca de administrador do seu fundo. O dinheiro está aplicado em títulos do tesouro em SEU NOME, não do Banco.

Deixar o dinheiro onde está é o mais seguro. Se você resgatar o seu fundo DI, o dinheiro cai na sua conta, e se o banco quebrar justo neste dia, você vira um credor do banco. Nossos bancos estão recebendo depósitos dos apavorados estrangeiros. Muita gente em pânico está saldando suas cotas em fundos de ações e o seu gestor é OBRIGADO a vender uma ação mesmo com ela caindo 20% no dia, algo que você jamais faria.

Acionistas majoritários não estão em pânico, nem podem nem querem vender suas ações. Só os minoritários se sentem uns idiotas porque não venderam na "alta". Não temos bancos de investimento no Brasil. De fato, Roberto Campos implantou neste país este mesmo modelo americano que está ruindo, mas felizmente foi uma lei que "não pegou". Problema a menos. Só temos bancos comerciais, e estes são muito bem controlados pelo Banco Central. Além do mais, nossos bancos têm dono, e por isto estão pouco alavancados, 4 a 5 vezes, contra 20 a 25 vezes dos bancos de investimentos americanos.

O Brasil não está alavancado. Nossos créditos diretos ao consumidor não passam de 36% do PIB, e devem crescer para 40% no ano que vem. Os Estados Unidos estão alavancados em 160% do PIB e é esta desalavancagem súbita que está causando problemas.

Nosso Banco Central, adotou o que venho alertando há anos a países e famílias - a política de ter reservas para os dias de crise e hoje temos US$ 200 bilhões. Pela primeira vez o Brasil tem reservas para sustentar uma crise duradoura, sem ter que se endividar para cobrir furos de caixa. Temos um sistema financeiro dos mais modernos e rápidos do mundo implantado devido à inflação galopante dos anos 90. Nos Estados Unidos demora-se duas semanas para se descontar um cheque entre bancos, por isto o sistema travou. Nenhum banco confia em outro banco numa crise destas.

Esta é a hora para disseminar a nossa força, as nossas reservas, a competência de Henrique Meirelles, primeiro administrador financeiro (Coppead) a comandar o nosso Banco Central, e já se nota a diferença. Está na hora de mostrarmos ao mundo que como a China e Índia, nós vamos crescer via mercado interno, com produtos populares, tese que há anos venho defendendo.

Esta é a hora de mostrar o que DÁ CERTO no Brasil em vez de conseguir fama no rádio e na televisão mostrando o que poderia dar errado. Lembre-se que os verdadeiros culpados já estão se movimentando para culpar os inocentes, e assim saírem incólumes e mais poderosos.

Texto extraído da internet e de autoria de Stephen Kanitz
Consultor de empresas e conferencista, vem realizando seminário sem grandes empresas no Brasil e no exterior. Já realizou mais de 500 palestras nos últimos 10 anos. Mestre em Administração de Empresas pela Harvard University. Foi professor Titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Criador de Melhores e Maiores da Revista Exame, avaliou até 1995 as 1000 maiores empresas do país. Sua experiência como consultor lhe rendeu vários prêmios: Prêmio ABAMEC Analista Financeiro do Ano, Prêmio JABUTI 1995 - Câmara Brasileira do Livro e o Prêmio ANEFAC. É árbitro da BOVESPA na Câmara de Arbitragem do Novo Mercado.



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A Mídia e a Crise.
Ter olhos diferentes para ela é o melhor negócio.

Postado em: 30/11/2008 por Flávio Schmidt
ESTÃO FAZENDO E FALANDO POR AÍ

False

Nesses últimos dois meses tudo o que a mídia falou nos jornais, rádios,     televisão e internet apontou para a pior crise de todos os tempos. A mídia é enfática e está envolvendo todos numa situação de total preocupação, dando a entender que não tem mais jeito, que só resta se lamentar por perdas e sacrifícios.

Não tenho dúvidas de que existe um processo de crise provocado por irresponsabilidades de alguns agentes financeiros e autoridades mundiais, mas achar que não há forma de escapar e que o melhor jeito de conviver com ela é esperar que venha e se dissipe, já é demais para todos nós.

As análises da mídia estão voltadas para fortalecer o processo de crise. Só para ter uma idéia, no início de outubro, Willian Waack colocou em seu blog que “a catástrofe no sistema financeiro pegou também a chamada economia real – e espalha-se rapidamente dos Estados Unidos e Europa para a Ásia e para países emergentes, entre eles o Brasil. ( ) Crises do tamanho atual não conhecem fronteiras ideológicas e nem respeitam esse senso de “justiça histórica” (pura bobagem retórica).”

E isso afirmado categoricamente em outubro de 2008, quando a crise acenava com os primeiros indícios de que estava acontecendo.

Agora, Fernando Rodrigues, da FSP acrescenta “enquanto Lula manda seus ministros dizerem que o Brasil vai crescer 4% em 2009, no mundo real fica cada vez mais claro como está distante o fim da atual crise.”

Tudo bem, a questão não é fingir que a crise não existe, mas ter olhos apenas para um aspecto dela é lamentável. Não enxergar mais nada além da desgraça que poderá ocorrer (isso na visão fixada de alguns observadores) é mais do que pode admitir o bom senso.

Primeiro que não é verdade que a crise tomou conta de todo o mundo, Existem muitos depoimentos contrários a essa tese, mas que não são levados em consideração e nem apresentados à sociedade.

Eu mesmo tenho conversado com executivos e não é isso que tenho ouvido deles. A indústria de alimentos e bebidas, por exemplo, vai muito bem. Não vi nenhum executivo desses segmentos falar de crise, ao contrário, o principal depoimento conhecido de representante dessa área é que as pessoas não vão parar de comer ou de tomar café, nem mesmo de beberem refrigerantes. Uma executiva da área de pneumáticos disse nessa semana que os investimentos vindos de sua matriz estão mantidos, apenas recebeu orientação para não criar projetos novos no ano que vem.

E na Europa também é assim, uma fonte residente em Stuttgart, na Alemanha, representante da área de transporte internacional, me disse que o noticiário sobre a crise na Europa é muito forte, mas que as informações estão repletas de exemplos de corte e perdas ocorridos nos EUA e não na Europa.

Segundo ele, a direção da DHL Global Forwarding, onde trabalha, informou sobre a crise nos Estados Unidos, mas disse que não adotará nenhuma medida em relação a sua unidade na Alemanha.

O diretor do departamento de transporte marítimo, da DHL Global Forwarding, em Sttutgart, falou sobre a crise e afirmou que “ainda não sentimos nenhum efeito direto da crise. Além dos bancos, a indústria automotiva é a que mais sofreu com a crise, por isso pode ser que, para janeiro, a DHL sinta algum reflexo nesse setor de transporte. Porém, certamente não será nada preocupante, porque há muitos outros setores e clientes diretos que trabalham com a empresa. A diferença a ser sentida pela crise não será muito grande. Empresas como a DHL podem usar o momento para se firmar com esses clientes fazendo algo especial com eles e também conquistar novos clientes que estão em busca de melhores condições”.

Outras pessoas entrevistadas naquela região afirmaram que não houve nenhuma mudança concreta na vida dos alemães. “O que mudou é que a maioria teme o amanhã. Teme perder o emprego e por isso estão segurando o dinheiro, deixando para comprar tudo mais tarde. Os efeitos da crise são muito menores do que dizem ou acreditam, porém todos estão preocupados, mas não é para tanto”, disse um dos entrevistados.

A grande questão que nos parece é quanto ao olhar da crise. Enquanto alguns detentores da informação a olham fixamente com a visão crítica de que tudo está comprometido e provocam um estado alarmista prejudicial a toda a sociedade, outros depoimentos que não são noticiados dão conta de que estão sofrendo por causa da expectativa criada e não pela crise propriamente dita.

Por isso, insisto que a crise é manifesta por interesses que ainda não conhecemos, pois não é possível que o olhar das pessoas que conheço dentro das empresas seja tão obscuro que não estejam vendo a crise real através de suas lentes.

Espero que os profissionais de comunicação tenham um olhar diferente para a crise, por que esse é o melhor negócio para a comunicação corporativa das empresas.

 



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E a crise continua, firme e forte. Onde?
Postado em: 27/11/2008 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

False

Nesses últimos dias, consultei mais de uma dezena de executivos de empresas dos setores de alimentos, bebidas, pneumáticos, mineração, construção civil e de varejo. A todos eles fiz as mesmas perguntas sobre a crise: se ela já chegou, como chegou e quais medidas estão tomando.

Praticamente todos afirmaram que a crise chegou com as determinações superiores de tomarem medidas preventivas, a fim de contornar a crise futura, pois o ano que vem será de grande restrição. Perguntados sobre quais foram os impactos diretos já causados pela crise, disseram que ainda não sofreram impactos concretos, mas que eles ocorrerão no ano que vem. Em relação às suas operações, todos também afirmaram que está normal e que, na prática, o mercado continua funcionando do mesmo jeito.

Então, como podem afirmar que estão vivendo uma crise? Simples, a crise está na pressão interna comandada pelo board da empresa que determina a tomada de medidas restritivas imediatas.

A crise é perceptiva e suas conseqüências ocorrerão a partir das próprias medidas preventivas adotadas e, como essas conseqüências terão seus efeitos no ano que vem, a perspectiva da crise se confirmará.

Como disse no texto anterior, essa é uma análise do ponto de vista de Relações Públicas, que precisa avaliar a situação pelo lado de fora, a fim de fazer o julgamento correto e entender o que realmente está acontecendo.

Ela deve servir para orientar o profissional, que, se quiser oferecer sua real contribuição ao processo de proteção corporativa, não deve se deixar envolver pelo movimento da crise. Se você se envolver e fizer parte da crise, perderá sua capacidade de julgamento, precípua e fundamental do assessor e conselheiro da organização. Como pode o profissional de comunicação identificar os cenários que tem diante de si e dar as orientações corretas, se ele próprio estiver com os olhos encobertos pela névoa cinzenta da expectativa da crise.

O profissional de comunicação tem que enxergar através dessa nuvem, olhar o outro lado da crise e extrair dessa análise as oportunidades que a empresa tem de se superar e manter sua posição durante as circunstâncias tumultuosas que terá pela frente.

Faça como a Luiza Trajano, do Magazine Luiza, que declarou ao M&M, que sua estratégia a partir de agora será de investir mais em propaganda e promoção e cumprir sua programação de inaugurar mais 60 lojas no ano que vem. Ou como a Comissão Européia, que pediu aos países membros do bloco europeu, que destinem 200 bilhões de euros para implantar um conjunto de medidas destinado a estimular investimentos na indústria, criar novos empregos e recuperar o consumo na Europa.

Você deve orientar os executivos da empresa e não correr em círculos junto com eles. É você quem deve dizer qual é o melhor e correto posicionamento perante o mercado e seus stakeholders. O mercado está aberto e cheio de oportunidades e a própria crise é uma delas. Só depende de você e de como irá se posicionar e fazer valer sua diferença exclusiva.

A crise pode continuar firme e forte, mas não em sua cabeça.

E isso, apesar da crise, para o bom profissional, deve ser tão simples como o nascer do sol todos os dias.
 



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A crise financeira mundial está aí. O que você vai fazer com ela?
Postado em: 16/11/2008 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

False

Como cidadão e consumidor, qual é sua relação com a crise atual? Você ainda está na expectativa de como ela irá alcançar você ou ela já te alcançou? De que modo?

E como profissional de comunicação? Independente do nível como ela já tenha se manifestado, você já parou para pensar que o ano que vem será mais difícil, recessivo, e que, portanto, terá que tomar medidas de ajustes para não sofrer em demasia?

Como você pode observar, existem maneiras diferentes de compreender, de receber os impactos da crise e de se relacionar com ela.

Na minha opinião e do ponto de vista de Relações Públicas, essa crise precisa ser analisada pelo que ela representa e não pelo que causa efetivamente. Os efeitos da crise podem acontecer antes, somente pela Expectativa em relação a ela. Também poderá acontecer como Reflexo dela e pior, poderá ocorrer pelo seu Impacto Real.

Uma dessas três formas, de algum modo, atingirá a estabilidade da empresa. O profissional atento precisa entender de que modo ela está se manifestando para alertar e orientar corretamente os executivos da empresa a tomar as medidas certas correspondentes.

Por exemplo, quem já ouviu, dentro da empresa, que haverá demissões no ano que vem e que a política de redução de custos vai ser ainda mais rígida? Para essa situação, com quais públicos você precisa se relacionar mais rapidamente? Funcionários, contratados, terceirizados, fornecedores, sindicatos, governo, imprensa?

Quem recebeu ordem da matriz para cortar custos, interromper ou adiar projetos significativos? Aqui você tem uma situação que atinge sua área diretamente. Você já sabe como os clientes estão sendo impactados pela crise e como isso afetará seus negócios? O que você tem para falar a todos esses públicos?

No caso das agências, quem já foi informado pelo cliente que ele não renovará seu contrato para o próximo ano? Mesmo sabendo disso, como você poderá ajudá-lo a enfrentar essa situação?

A crise nem chegou diretamente até você, mas já está sofrendo os efeitos de seu reflexo. O profissional que não entender e compreender o que está acontecendo não poderá ajudar a empresa a superar seu impacto de modo eficiente. Mas lembre-se, assim como não dá para ficar de braços cruzados, também não dá para imaginar que você irá resolver todos os problemas da empresa com meia dúzia de ações.

O melhor tratamento é cuidar do relacionamento da empresa com seus públicos de interesse estratégico e mantê-los corretamente informados para harmonizar as expectativas existentes entre eles e a empresa. Você pode compreender isso? Então, o que você já pode fazer para superar essas fases da crise?

Você já pensou que as crises são, antes de tudo, uma oportunidade? Quais ações você identifica como oportunidade para resolver seus problemas nesse momento?

Bem, isso exige uma reflexão maior sobre o que está acontecendo. Para você responder com um pouco mais de informação, convido ler a primeira parte do artigo Reflexos e Impactos da Crise Financeira Mundial - Como Relações Públicas pode ajudar nesse momento?

Assim, podemos refletir sobre tudo o que está acontecendo. Gostaria de conhecer sua opinião e sugestões de como Relações Públicas pode ajudar as empresas a vencerem a atual crise financeira mundial. Não tenho todas as respostas, mas podemos conseguir isso juntos. Vamos lá?
 



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Estamos a bordo, navegando
Postado em: 04/11/2008 por Flávio Schmidt
DO PONTO DE VISTA DE RP

False

Este é o primeiríssimo post do Blog do Flávio no universoRP.net.

Portanto, é com muita satisfação que apresento esse novo espaço de reflexão e diálogo sobre Relações Públicas. Sua criação tem um motivo significativo, que gostaria de compartilhar com você em breves palavras.

Passei a minha vida profissional atuando em consultorias e ajudando empresas a serem melhores organizações. Não sei se consegui realmente fazê-las melhor, mas com certeza deixei nelas uma semente de como Relações Púbicas pode ajudar uma empresa a ser responsável e assumir um papel de cidadania, incorporando em sua imagem respeito e reputação. Também passei boa parte de minha vida profissional atuando nas entidades e instituições da categoria, procurando fazer valer seus propósitos. Penso que lá também deixei realizada uma proposta com o objetivo de satisfazer os interesses comuns de tantos segmentos envolvidos nessa área. Durante um período lecionei numa universidade com o objetivo de formar jovens para a nossa profissão, orientá-los sobre os reais propósitos de Relações Púbicas e encantá-los sobre o que poderiam fazer como agentes transformadores da sociedade.

Em cada um desses setores, trabalhei observando e interpretando as mudanças e evolução do mercado, mas também, sempre que necessário, fiz análises críticas para que o mercado respeitasse os fundamentos e princípios dessa atividade. Hoje, observo que Relações Públicas teve um crescimento vertiginoso no mercado e que praticamente todas as empresas estão de alguma forma investindo nessa área. Isso chega a ser fantástico.

Entretanto, como todo crescimento vertiginoso carrega uma diversidade natural, essa área cresceu se expandindo em várias direções. Como o mercado cobra o imediatismo, a atividade de Relações Públicas foi sendo incorporada com esse viés, diversificada, num ritmo acelerado em busca de resultados imediatos. 

Por causa disso, dá para observar que se formou uma nova atividade com base em princípios de outras áreas de comunicação, compondo uma miscelânea de técnicas que tem como principal objetivo atender as demandas e exigências do mercado, mas distanciando-a cada vez mais de sua essência e natureza.

Do ponto de vista do mercado, tudo certo, mas do ponto de vista de Relações Públicas, nem tudo está certo. 

Como não poderia deixar de ser, senti falta de um espaço que discutisse esse fato em particular e essa ausência me levou a criar o universoRP.net, que apresento agora a todos vocês.

O universoRP.net foi criado com a intenção de entender as várias formas como Relações Públicas está sendo praticada e promover o aprofundamento e a análise dos temas em evidência. Tudo isso, visando aperfeiçoar o conhecimento sobre essa atividade e desenvolver uma percepção correta de sua natureza e finalidade. O Blog do Flávio faz parte do universoRP.net e foi criado com o objetivo exclusivo de estimular o diálogo e o debate entre profissionais, estudantes e interessados no assunto.

Para dar apoio aos posts do Blog do Flávio foi criada a seção +Artigos que visa  aprofundar os temas discutidos e trazer novos elementos para a reflexão. Leia o artigo de abertura “Relações Públicas também faz parte do jeitinho brasileiro” e faça sua reflexão. 

Espero sinceramente que essa iniciativa alcance sucesso, pois será mais uma pequena contribuição, que todos nós daremos, para a manutenção da qualidade de Relações Púbicas e para o reconhecimento de que o sucesso de todos – profissionais e empresas - depende exclusivamente dos resultados que esta fantástica atividade pode oferecer.

Aproveite e navegue pelo site inteiro. Conheça os conteúdos de PróImagem e do universoRP.net.  Faça seus comentários, dê sua opinião a respeito e lembre-se: o sucesso desse movimento depende diretamente de sua participação.

A partir de agora, como sempre, estamos a bordo, navegando.

Um abraço
 



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