Tenho observado no mercado que muitas empresas que se dizem preparadas para a crise, estão, na verdade, minimamente preparadas. Muitas nem um pouco preparadas. Essa é uma situação alarmante, pois no momento que vivemos, não dá para não estar preparado, quanto menos despreparado.
Acontece que o posicionamento dos executivos de qualquer área dentro das organizações é sempre muito semelhante. Pergunte a um executivo como está sua comunicação e ele responderá: “muito bem. Temos os melhores instrumentos de comuni5cação”.
O quanto você acha que essa resposta está correta ou é verdadeira?
Há de se reconhecer que a maioria das empresas atualmente está aparelhada com recursos e programas de comunicação em várias áreas, mas daí dizer que ela está com a comunicação resolvida é muito mais arriscado do que seguro.
Geralmente, a comunicação nas empresas é feita da forma tradicional, seguindo um roteiro padrão pré estabelecido. São poucas as empresas que estão bem aparelhadas.
Você sempre descobre isso em conversas reservadas com profissionais de comunicação, cuja decepção é invariavelmente revelada. Há muita insatisfação e reclamações que vão desde ausência de recursos financeiros, resistência para novos projetos, falta de cultura e pior, falta de visão e foco em comunicação planejada com investimento gradativo e crescente.
Com a visão imediatista de resultados, a comunicação também entra nesse processo e os planos e ações liberados vão nessa mesma balada e passam a ser o padrão da comunicação da empresa. Se é assim com a comunicação geral, como será com a comunicação de crise?
Muitos de nós conhecemos empresas que montaram planos de administração de crises, criaram comitês de crise e distribuíram listas de nomes para chamada caso alguma crise alcance a empresa.
Esse status é o mesmo que você manter uma caixinha de primeiros socorros em sua casa com remédios para dor de cabeça, estômago e cólicas. E ter mercúrio cromo e gaze para quando ocorrer algum pequeno ferimento. Parece lógico, mas invariavelmente, quando você precisa utilizar esses medicamentos, muitos estão com o prazo de validade vencido.
E o que você faz? Passa a pomada na pele mesmo que esteja vencida.
A questão é que as empresas que se encontram nessas condições afirmam que estão preparadas para enfrentar uma crise. Recomendo então, que você tenha também, além do mercúrio cromo e da pomada vencida, um pacote de chá de camomila e um suco de maracujá, para acalmar seus nervos e baixar sua ansiedade. Como dizia minha avó, se não resolver pelo menos não faz mal.
Também existem empresas que vão um pouco mais além, aquelas que realmente levam a sério e treinam seus executivos para que estejam preparados para quando a crise chegar. Hoje já existem muitas empresas preparadas dessa forma e treinamentos com avançadas técnicas de preparação.
Minha própria agência desenvolve treinamentos sofisticados nessa área. Eles são imprescindíveis para que a empresa esteja realmente preparada e não seja pega de surpresa com o caderninho na mão, mas com informações desatualizadas que já não servem para nada, como a caixa de primeiros socorros de sua casa.
O treinamento e a reciclagem freqüentes são importantes instrumentos para manter a equipe atualizada e acordada para qualquer situação nova de crise. Saber quais são seus riscos e como cuidar deles quando vierem é uma condição imprescindível para sua superação e sobrevivência.
Mas nos tempos atuais, essa ainda não é a situação ideal. O melhor é sua empresa estar preparada, não para enfrentar a crise quando ela chegar, mas sim para identificar o risco eminente e seu potencial e dar a ele um tratamento antecipado adequado para que a crise não ocorra. Essa metodologia está disponível no Programa de Comunicação para Proteção das Crises Corporativas que se fundamenta nos princípios da Gestão de Riscos Corporativos e na metodologia exclusiva da Brasiliano&Associados.
Esse deve ser o padrão atual de preparação da empresa, de seus executivos e funcionários e não apenas estar dotado de espírito e informações de controle para quando a crise chegar.
Mais importante que tudo, é que a prevenção de crises nesse sentido é perfeitamente possível, pois já existem técnicas e metodologias de comunicação combinadas com gestão de riscos que você pode adotar e implantar em sua empresa a partir de agora, a qualquer momento, quando você quiser.
Se fizer isso, certamente vai passar para um estágio elevado de prevenção e proteção corporativa.
Além da segurança que você passa a ter com a eliminação da maioria dos riscos potenciais, com a implantação do processo de gestão e prevenção de crises, você transforma o comportamento dos dirigentes e funcionários e muda a orientação da cultura interna, fazendo com que todos a alimentem nesse sentido, levando a empresa alcançar longos períodos de tranqüilidade e segurança.
Lembre-se, prevenir é uma questão de responsabilidade e competência.
Somente desse modo você terá tempo para rever sua caixa de primeiros socorros e eliminar aqueles itens que não o ajudam em nada, vencidos, superados e obsoletos.
Se você quiser saber mais sobre antecipação e prevenção de crises, veja a programação de cursos no site da PróImagem e participe.